Política

VEREADOR DEFENDE ORÇAMENTO IMPOSITIVO P/ GARANTIR OBRAS NA CIDADE

O vereador Paulo Magalhães Júnior é líder dos DEM
| 14/08/2007 às 18:30
  L[ider dos democratas, o vereador Paulo Magalhães Júnior, reacendeu o debate sobre o orçamento impositivo na Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira hoje (14) e cobrou da Prefeitura a realização das obras discutidas com as comunidades nas administrações regionais, dentro do orçamento participativo.

  Segundo o vereador, a cada audiência pública a classe política perde mais credibilidade junto à população. "Esse orçamento participativo é uma mera peça de ficção, que já vem da outra administração e continua na atual. Os conselheiros cobram as mesmas intervenções propostas em 2003, 2004, 2005 e 2006, que não saem do papel. O povo não agüenta mais isso," disparou o vereador.

  Paulo Magalhães Júnior defendeu a implantação do orçamento impositivo em Salvador, aquele que obriga o Executivo a realizar a obra autorizada pelo Legislativo. Ele lembrou que a proposta foi apresentada no Congresso Nacional pelo então senador Antônio Carlos Magalhães, em 2000, como um instrumento para combater a corrupção no país.

  "O orçamento impositivo acaba com a manipulação e o contingenciamento das verbas, além de fortalecer o Legislativo. É o fim do apadrinhamento político para a liberação dos recursos, que abre caminho para a corrupção", disse o vereador. O líder do DEM recebeu apartes favoráveis dos vereadores Gilberto José (PDT) e Pedrinho Pepê (PP).

  O líder do governo, o vereador Sandoval Guimarães(PMDB), admitiu que obras já inclusas em orçamentos anteriores ainda não foram executadas e aproveitou para anunciar que dos R$ 39 milhões liberados pelo Ministério da Integração Nacional para a Prefeitura de Salvador, R$ 15 milhões serão destinados a serviços de recuperação de encostas sugeridos pelas comunidades. "Vossa Excelência deve divulgar para todos os vereadores e toda a cidade, a relação dessas obras, quando e em quais localidades elas serão executadas", sugeriu.