É a sucesão em Salvador, em marcha batida
O apresentador de TV, Raimundo Varela (Rede Record, Balanço Geral, Itapoan, canal 5) comentou nesta tarde as declarações do ministro Geddel Vieira Lima postas em A Tarde desta segunda-feira, 13, que o criticou por usar a TV como candidato a prefeito fazendo "proselitismo e demagogia" situando que "o amanhã a Deus pertence", pois ninguém leva nenhuma riqueza no caixão.
Segundo Geddel em A Tarde "não acho uma postura muito ética" de Raimundo Varela, candidato a prefeito de Salvador, em 2008, se utilizar da TV "um instrumento que ele tem todo dia para ficar batendo a mão na mesa e fazer o seu proselitismo, a sua demagogia".
Disse ainda que Varela deveria ter "um pouco mais de responsabilidade ao comentar os assuntos que ele comenta".
De acordo com Geddel, Varela "deixou de ser jornalista, perdeu credibilidade como jornalista, para tentar conseguir apoios como candidato. Vamos ver se a estratégia deve dá certo".
Em resposta, emocionado e na TV, Varela disse (sem citar o nome de Geddel, mas, como recado em alvo certo) que está na TV há 27 anos e fundou o balanço geral com o radialista Fernando José (já falecido) daí que não vai mudar sua trajetória. Ressaltando, no entanto, que o amanhã a Deus pertence.
Numa estocada ao ministro Varela destacou que estava doente há pouco tempo, num leito de hospital e que agora está vivo e forte. Daí que, ninguém leva nada para o além e a postura da simplicidade é o seu caminho.