A AL começou mal neste segundo semestre
Em sessão presidida pela deputada Virgínia Hage (PMDB) e depois por Maria Luiza Laudano (s/partido) o assunto que despertou a atenção na Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira, 13, foi a movimentação dos professores integrantes do Fórum das Associações dos Docentes das Universidades Estaduais da Bahia, querendo uma solução do governo para seus salários e a greve na Universidade de Feira de Santana, que já dura mais de 60 dias.
Eles tomaram conta da galeria e distribuiram um documento explicando suas posições, como o governo do Estado os tem tratado, e o que desejam: 5% da RLI (Receita Líquida do Estado) para o orçamento das UEBA; incorporação do GEAA (17.2%) ao salário base; revogação da lei 7176/97; alteração do estatuto do Magistério Superior; pelo pagamento imediato dos salários dos docentes da UEFS; e pelo direito de greve.
O deputado Waldenor Pereira, líder do governo, disse que concordava com tudo, com todas as reivindicações dos professores, porém, o governo não poderia atende-las de imediato. Provocado pelo líder da minoria, Heraldo Rocha (DEM), se havia discutido isso na reunião com o governador, Pereira disse que não.
O deputado Tarcízio Pimenta (DEM), também da oposição, esquentou o debate ao denunciar que está havendo uma manobra do governo para esvaizar a Universidade Estadual de Feira de Santana que teria algo em torno de R$5 milhões cortados do seu orçamento para 2008, encolhendo de R$104 milhões/ano para R$99 milhões, o que prejudicará enormemente os cursos de extnesão, o CUCA, o Projeto Antares e outros.
Quando a sessão começou a esquentar, o deputado Álvaro Gomes, PC do B, pediu verificação de quórum e na ausência de números suficientes de deputados em plenário, a sessão caiu.