A oposição cai de cacete no secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, nesta tarde de segunda-feira, no plenário da Assembléia Legislativa, acusado de estar levando a saúde pública ao caos com suas medidas estatizantes e/ou no extremo oposto "quateirizando" serviços médicos.

  Os deputados Gildásio Penedo, Tarcízio Pimenta, Heraldo Rocha e João Bacelar não pouparam críticas a maneira como o governo do Estado vem tratando os pacientes que chegam aos grandes hospitais, em especial, o HGE e o Roberto Santos, em Salvador, e no Clériston Andrade, em Feira de Santana.

  Sem a presença do líder do governo no plenário, deputado Waldenor Pereira, coube ao deputado Álvaro Gomes, PCdoB, fazer a defesa do governo. Mas, sem dados em mãos e pego de surpresa diante dos ataques da oposição, Álvaro apelou para a filosofia política destacando que "as críticas fazem parte do processo democrático".

   Para o deputado Gildásio Penedo (líder da minoria) o que está havendo é uma situação de irresponsabilidade a ponto de se fechar uma unidade semi-intensiva de um dos maiores hospitais do Estado, deixando que as pessoas morram à míngua.
 
   "Que governo é esse que está sendo incapaz de cuidar da saúde da população e ainda destrói o que já foi feito" - situou.

   Já o deputado Tarcízio Pimenta destacou que Feira de Santana viveu o caos e a dor neste final de semana, com a morte de uma senhora (dona Aurina Carvalho) e um padre (padre José Pedro, das paróquias de Água Fria e Ouriçangas) e o governo faz de conta que não é com ele.

   - Vamos convocar esse secretário da saúde, senhor Jorge Solla, para que ele dê explicações sobre o que está acontecendo nos hospitais públicos, e com casos de dengue e meningite que se alastram no Estado".