Política

RELATOR DA CPMF QUER APRESENTAR RELATÓRIO DIRETAMENTE AO PLENÁRIO

A CPMF é a contribuição mais polêmica do governo
| 02/08/2007 às 18:01
   O deputado Paulo Bornhausen (Democratas-SC) reagiu agora pouco às declarações do relator da PEC da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, publicadas na Agência Câmara.

   "Em primeiro lugar, o deputado Eduardo Cunha não estava presente quando foi fechado, hoje pela manhã, o acordo parcial na Comissão, e deve ser por isso que suas declarações não refletem o que aconteceu", afirmou Paulo Bornhausen.


   - Nós não concordamos em não obstruir. Na verdade, o acordo que foi feito hoje vai até a realização das audiências públicas, na próxima quarta-feira. Não há nada acordado para a discussão do relatório, que deve começar na quinta-feira - frisou o vice-líder dos Democratas.


   O deputado Paulo Bornhausen disse ainda que ficou "chocado" com a declaração de Eduardo Cunha, sobre a possibilidade do relator da Comissão Especial apresentar seu parecer diretamente no plenário da Câmara.

   "Isso seria um golpe e, se acontecer, a oposição, os Democratas, vão receber o gesto como uma declaração de guerra. O assunto é muito grave, interessa a todo o país, para ser tratado com manobras golpistas", reagiu Bornhausen.


    Para o deputado, o que "Eduardo Cunha quer, agora que o presidente Lula nomeou seu protegido para Furnas, recuperar o tempo que ele perdeu fazendo chantagem com o governo." Paulo Bornhausen ressaltou que a oposição está fazendo "o mais limpo jogo político em relação à proposta do governo de prorrogar a CPMF".


   - Esperamos que os partidos da base do governo ajam com a mesma decência. Mas, não ficaremos quietos ante a essa ameaça de golpe - finalizou Paulo Bornhausen.




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