Salários do governador e do prefeito dependem da AL e da Câmara dos Vereadores
As declarações do governador Jaques Wagner (PT) e do prefeito João Henrique (PDT) afirmando, ambos, que não desejam reajustes nos seus salários, a rigor, representam atos que não estão relacionados com os reajustes praticados pelos deputados federais que promoverão efeito-casacata nos salários dos deputados estaduais e vereadores.
Óbvio que, as declarações dos chefes dos executivos baianos, se inserem dentro do contexto do marketing político. No caso do governador, o reajuste só é concedido através da Assembléia Legislativa e, em relação ao prefeito, através de Decreto Legislativo por meio da Câmara dos Vereadores.
Diante das exposições dos dois chefes dos executivos, tanto o presidente da AL, deputado Marcelo Nilo; quanto da Câmara de Vereadores, Valdenor Cardoso, já sabem dessas intenções e não se mobilizarão no sentido do reajuste.
QUEM VAI RENUNCIAR?
No caso dos deputados e dos vereadores, aí sim, ó reajuste é constitucional e automático.
Agora, caso algum deles não queira o reajuste de 28.05% deve fazer a renúncia individual, por escrito, determinando que o valor adicional sejam devolvido ao Estado ou repassado a uma instituição social.
Entende as bancadas de oposição na AL e na Câmara de Vereadores que os deputados e vereadores da bancada aliada ao governo se solidarizem com o governador e o prefeito, e abram mão do reajuste, repassando-os a instituições de caridade.