Política

GOVERNO ANUNCIA QUE VAI REVER PROPOSTA DE REAJUSTE AOS SERVIDORES

O governo cede aos reclamos dos sindicalistas, nem todos. Algmas entidades estão acomodadas.
| 09/05/2007 às 13:40
   O Governo do Estado, através da SEAB, anuncia que pretende rever a proposta inicial para reajuste do funcionalismo público e agendou uma nova reunião, segunda-feira, 14, com os representantes da Mesa Central de Negociação Permanente.
 
    Alguns sindicalistas engrossaram o caldo, os professores estão em greve até segunda, 14, os delegados de polícia também realizam assembléia nesta data e já disseram que vão paralisar as suas atividades se suas ppropostas não forem atendidas,  os policiais civis seguem também nessa direção e a Força Invicta da PM, idem.
  
   Segundo afirmações do secretário da Administração, Manoel Vitório, serão identificadas novas alternativas "a partir das premissas construídas em conjunto com os representantes dos servidores".

   Destacou que o Estado já expôs à Mesa as suas limitações financeiras, principalmente no que se refere ao exercício de 2007, pressionado por débitos herdados da administração anterior, que ultrapassam os R$ 600 milhões.


   Mesmo assim, segundo representantes do SINDSEFAZ, o governo tem condições de pagar um reajuste melhor aos servidores, pois, apesar dos débitos, a situação financeira do Estado é confortável.

  PROPOSTA ORIGINAL 


   Segundo a proposta original apresentada pelo governo, seria concedido reajuste entre 6% e 17,28% para faixas de remuneração impactadas pelo salário mínimo, beneficiando cerca de 149 mil servidores, ou 67% do funcionalismo, e reajuste linear de 3,3% para as demais categorias.


    Foram apresentadas duas alternativas: na primeira, reajuste parcelado (junho e novembro) para as faixas impactadas pelo mínimo, proporcionando o ganho máximo de 17,28% para os cerca de 105 mil servidores com menor vencimento,  e reajuste de 3,3% para as demais faixas, em junho; na segunda, reajuste linear de 3,3%, em abril, para todos os cargos e reajuste parcelado (julho e novembro) para as faixas impactadas pelo mínimo, chegando aos mesmos ganhos salariais da primeira alternativa.


   "Nada é possível de imediato", afirmou Manoel Vitório, lembrando que o governo deve se pautar pela "responsabilidade fiscal e orçamentária". Ele destacou que é preciso manter o "compromisso do Estado em assegurar que os servidores recebam o salário no final do mês". enfatizou, por outro lado, que o objetivo do governo é promover o desenvolvimento das carreiras do funcionalismo. "A partir das deliberações da Mesa Central, a estruturação das carreiras será o foco das setoriais", explicou. Seis mesas setoriais já foram definidas: Educação, Segurança, Saúde, Justiça, Fazenda e Derba.