Mesmo assim, segundo representantes do SINDSEFAZ, o governo tem condições de pagar um reajuste melhor aos servidores, pois, apesar dos débitos, a situação financeira do Estado é confortável.
PROPOSTA ORIGINAL
Segundo a proposta original apresentada pelo governo, seria concedido reajuste entre 6% e 17,28% para faixas de remuneração impactadas pelo salário mínimo, beneficiando cerca de 149 mil servidores, ou 67% do funcionalismo, e reajuste linear de 3,3% para as demais categorias.
Foram apresentadas duas alternativas: na primeira, reajuste parcelado (junho e novembro) para as faixas impactadas pelo mínimo, proporcionando o ganho máximo de 17,28% para os cerca de 105 mil servidores com menor vencimento, e reajuste de 3,3% para as demais faixas, em junho; na segunda, reajuste linear de 3,3%, em abril, para todos os cargos e reajuste parcelado (julho e novembro) para as faixas impactadas pelo mínimo, chegando aos mesmos ganhos salariais da primeira alternativa.
"Nada é possível de imediato", afirmou Manoel Vitório, lembrando que o governo deve se pautar pela "responsabilidade fiscal e orçamentária". Ele destacou que é preciso manter o "compromisso do Estado em assegurar que os servidores recebam o salário no final do mês". enfatizou, por outro lado, que o objetivo do governo é promover o desenvolvimento das carreiras do funcionalismo. "A partir das deliberações da Mesa Central, a estruturação das carreiras será o foco das setoriais", explicou. Seis mesas setoriais já foram definidas: Educação, Segurança, Saúde, Justiça, Fazenda e Derba.