O artigo do senador está publicado no Correio da Bahia deste domingo, 6 de maio.
Senador ACM condenou o silêncio da ABI, OAB, UFBA, ALB e da Fundação JM (F:Google)
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Em artigo publicado no Correio da Bahia deste domingo, 6, intitulado "Ofensa à memória de Jorge Amado" o senador Antonio Carlos Magalhães considerou "cegueira cultural e revanchismo político tolo, a extinção do Prêmio Nacional Jorge Amado de Literatura e Arte, que o governo petista de Jaques Wagner, para espanto e surpresa gerais, acaba de confirmar".
Segundo ACM trata-se de uma "ofensa aos agentes da cultura nacional, indistintamente".
Adiante, no segundo trecho do artigo, o senador adverte que "é um gesto que simboliza e sinaliza as noites de trevas que teremos de conviver na Bahia, até dezembro de 2010".
- Eu já disse e repito que governar a Bahia qualquer um governa, basta ganhar as eleições, mas, para governá-la bem, há de se amá-la e respeitá-la, há de se identificar com sua gente, seus costumes, suas crenças singulares e seus ícones, de que Jorge Amado foi e é um dos mais sagrados - cita o senador.
LEVITANDO
No artigo, ACM diz que Wagner chegou na Bahia como aventureiro, continua levitando até hoje, apesar de ser governador do Estado e destaca que "o PT e seu governo não têm o direito de maltratar a Bahia".
Por fim, o senador diz que se sente "constrangido e envergonhado com o que o governador do PT fez com Jorge Amado".
E, o que é ainda mais lamentável: "Não há um protesto, uma voz sequer se levantou de parte da Academia de Letras da Bahia, da ABI, da OAB, da UFBA, da Assembléia Legislativa e da própria Fundação Casa de Jorge Amado. O silêncio, que implica cumplicidade diante de um ato de treves, é sempre um mau presságio".