Lamenta que na SEFAZ as pessoas estejam deixando de se cumprimentarem
O leitor José Roberto Galrão Leal, funcionário público da SEFAZ, em e-mail ao Bahia Já destaca que na última quarta-feira, 2, na sua manchete principal, falava sobre as mudanças pretendidas pelo SINDSEFAZ, na estrutura no quadro de funcionários em especial no grupo fisco. Algumas inverdades foram ditas e algumas esquecidas.
Dos estados brasileiros, a Bahia e Rio Grando Sul, são os últimos a conseguirem a implantação da carreira única. Estamos no atraso, com um modelo ultrapassado, sem incentivos aos funcionários, e com resquisios da ditadura.
Esse IAF, não está preocupado com o desenvolvimento da Bahia nem na melhoria das condições de trabalho, e sim com interesses políticos/partidários. No seu quadro de diretores existe Auditor que não fez concurso para tal, foram transformados de Analista (quem não pertencia ao grupo fisco) para Auditores, inclusive após a Constituição de 1988 a qual proibe a transposição.
Na carreira úncia não haverá a transposição de cargos. Serão extintos os atuais cargos e criado um novo cargo. Os agente de tributos, hoje são preparados com cursos superiores e pós-graduações. Houve uma evolução e capacitação reconhecida pela própria SEFAZ.
Quem ganhará com a implantação será a Bahia. Quando implantado não haverá aumento de despesas, pois não prevê aumento no salário. Será apenas uma correção de uma injustiça que há anos cometida. Somos tratados pela sociedade, pelos contribuintes, contadores, pela propria SEFAZ, como auditores.
Fazemos os mesmos trabalhos. fiscalizamos nos postos fiscais, fiscalizamos as cargas irregulares nas estradas e ruas do Estado. Fazemos apreensões de mercadorias com a lavratura de termo de apreensão, levantamentos de estoques, intimamos os contribuintes, fazemos fiscalização em empresas que vai de pequeno porte até as grandes.
Estamos ocupando os cargos de chefias que antes ocupados pelos auditores, e exercidas com competencia comprovada, Estamos presentes nos cargos mais altos da hierárquia da Sefaz. O que se espera mais? Somos iguais. Não existe diferenças. Essa é a pura verdade. Não temos diferenças.
Justiça é que queremos, nada mais. É constitucional, a carreira única, se não fosse será uma irresponsabilidade de 1200 pais de familia. Não queremos nada que não esteja dentro da lei. Não é uma transposição de cargos. Vaidade e resistência ao novo, são as explicações que procuramos encontrar para tamanha incompreensão. É triste nos vermos divididos, quando pensava tratar-se de familia. Choramos por dentro. Foi foi aberta uma cicatriz, no grupo fisco da Bahia, talvez irreparável. Infelizmente é triste tornar público o que acontece hoje na SEFAZ. Passe-se pelos corredores, não se comprimenta mais. A decepção está dentro nós.