Política

DIA DO TRABALHADOR MARCARÁ NOVA ERA NO SINDICALISMO BAIANO

Psirico, reaggae e muito samba no 1º de Maio. Karl Marx tremeu na tumba no cemitério de Londres.
| 02/05/2007 às 16:00
   Depois da participação em atividades puramente festivas, folclóricas e pagodeiras, de integrantes da CUT e da Força Sindical no último dia 1º de maio, em Salvador, o sindicalismo baiano não será nunca mais o mesmo.

   Taxados de pelegos por alguns órgãos de imprensa da capital, os dirigentes da CUT e da Força Sindical esqueceram completamente os papéis que essas organizações têm com os trabalhadores e promoveram festas, bingos, sorteios de eletrodomésticos, pagodes, pancadarias, enfim, deixarem de ser órgãos que lutavam em defesa de melhores salários e ganhos para os trabalhadores, para serem órgãos festivos, do amém, aos atuais governos do PT, em Brasília e na Bahia.

    A situação foi tão vexatória que ficará difícil para um dirigente sindical na área do serviço público solicitar apoio da imprensa à sua luta. Pelo que se viu, os professores, os médicos, os servidores públicos de uma forma geral estão ganhando bem e não tinham nada à reivindicar. 

    Com a abertura desse precedente, tanto a CUT; quanto a Força Sindical está mudando, também, o caráter dessa luta daqui para a frente. 

     O senador Cristovam Buarque (PDT) tem razão: o sincialismo brasileiro amarelou no último 1º de maio.

    DORA KRAMER

    O artigo da colunista política Dora Kramer, nos principais jornais do país, hoje, intitulado A Idiota Convicta é uma pérola.

    Ela aborda, exatamente, as trapalhadas do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, que considerava "coisa de veados" esse negócio de meio ambiente, o qual, adotou o meio ambiente como bandeira do trabalhador, no último dia do trabalhador. 

    É um artigo imperdível - como diria o confrade Zé Amilcar.