Mais um rolo na Secretaria de Saúde do Município de Salvador
Profissionais foram indicados para Distrito da Boca do Rio sem seu conhecimento (F/G)
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Um desentendimento entre o prefeito João Henrique (PDT) e o secretário de Saúde do município, Luis Eugênio Portela, por conta da publicação no Diario Oficial do Município (DOM) da nomeação de profissionais da área de saúde para o Distrito da Boca do Rio, por indicação do ex-vereador José Raimundo sem que o secretário tivesse conhecimento, fez com que Portela pedisse seu afastamento do cargo no início desta semana.
O secretário informou ao prefeito que só continuará no cargo se a lista de José Raimundo não tiver validade. Caso contrário, está fora da administração municipal.
O prefeito, de sua parte, pelo menos até a última segunda-feira, 30, não tornou sem efeito a lista e os meios político e administrativo esperam para amanhã, quando o DOM voltará a circular, para saber se a lista vale ou não vale.
O certo é que, mesmo com a relação original dos indicados do ex-vereador José Raimundo publicada no DOM, o secretário não gostou do viu e não deu posse aos novos profissionais que atuarão no Distrito da Boca do Rio.
Por enquanto, o impasse está criado e um deputado federal do PT já teria procurado o prefeito para tentar resolver o problema.
SEGUNDA VEZ
Esta é a segunda vez que o secretário Luis Eugênio Portela ameça sair da Prefeitura. Na primeira, no auge do crime do serventuário da Secretaria de Saúde, Neylton Souto, foi aconselhado por sua família a deixar o cargo, entendendo seus familiares que deveria afastar-se e retornar à vida acadêmica.
VEREADORES
PEDEM SAÍDA
Vereadores de oposição na Câmara de Salvador - em especial o lider Téo Senna - têm pedido o afastamento do secretário do cargo para que haja transparência na apuração do crime que vitimou Neylton Souto, mas, o prefeito João Henrique (PDT) fez ouvido de mercador e nunca afastou o secretário.
NOVA QUEDA
DE BRAÇO
Está em curso uma nova quedra de braço entre o secretário Luis Eugênio e as clínicas ortopédicas de Salvador, algumas das quais, conta com sociedade de políticos. O secretário vai limitar o atendimento numa cota de até 75% e os donos das clínias dizem que vai haver colapso.