Governo do Estado mantém o equilíbrio dos planos de cargos e salários com reajustes diferenciados
Wagner diz que Lula vai ajudar a Bahia e isso não tem dúvidas (Foto:ABJ)
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O governo do Estado modificou sua proposta inicial de dar 3.3% de reajuste linear à todo funcionalismo público, que desestabilizaria o plano de cargos e salários de várias categorias, e concederá reajustes diferenciados de até 17.28% em alguns casos, para não comprometer as diferenças ou intertíscios entre os níveis de quem ganha menores salários.
O governador Jacques Wagner em longa entrevista na Rádio Metrópole, esta manhã, confirmou que a idéia é diminuir o fosso entre os que ganham menos e que, o Estado trabalha com uma previsão orçamentária e essa é a proposta viável. Wagner anunciou, ainda, que disponibilizará na web (a rede internet) a senha dos ganhos e gastos do Estado, não só para os deputados, mas, para toda população.
Como essa proposta à mesa de negociação com os trabalhadores dos serviços públicos o governo corrigirá a variação do salário mínimo à remuneração daqueles que têm o salário base menor que o mínimo. Ou seja, manterá as diferenças ou interstícios entre os níveis, preservando o plano de cargos e salários que foi uma das grandes conquistas de várias categorias, entre as quais, o magistério.
LAVOURA DO CACAU
O governador Wagner anunciou que vai a Brasília, no próximo dia 2 de maio, onde deverá assinar no Ministério da Agricultura convênio para a recuperação completa da lavoura cacaueira.
Afirmou que seu governo tem colocado demandas em várias áreas junto ao governo federal e tem confiança absoluta de que o presidente Lula da Silva, vai ajudar a Bahia. "Não gosto de falar dessas coisas porque provoca ciúmes em outros Estados. Mas, como certeza vamos ter uma boa ajuda" - confidenciou à moda mineira.
Wagner voltou a repetir que a saúde e a educação serão prioridades em seu governo e que passarão por grandes transformações. Sobre a área da segurança pública disse que mandou investigar a legalidade de convênios entre a Polícia, a Coelba, a Embasa e a Petrobrás achando estranho que o dinheiro pago por essas empresas não passem pelo cofre central do Estado.
Otimista, equilibrado, Wagner salientou que a questão do emprego/desemprego depende do crescimento do país e de novos investimentos no Estado e destacou que, hoje, há um relacionamento harmônico entre os três poderes - executivo, legislativo e judiciário - e vai propor um encontro para tratar de uma agenda positiva para a Bahia entre os líderes desses poderes.