Política

PT ATÉ ACEITA JOÃO HENRIQUE, MAS TEM CANDIDATO PRÓPRIO À SUCESSÃO

Informes dão conta de que prefeito já estaria filiado ao PMDB
| 20/04/2007 às 12:00
    O presidente estadual do PT, Marcelino Galo, após reunião da Executiva Municipal do partido em Salvador que analisou o pedido feito pelo prefeito João Henrique ao governador Jacques Wagner, para ingressar na legenda, aceita o ingresso do prefeito, com a ressalva de que o PT terá candidato próprio a prefeito da capital, em 2008.

   Ou seja, se João Henrique quiser ingressar no PT não haverá obstáculos, desde que não seja entronizado como candidato nato, uma vez que o PT tem nomes históricos e não consensuais para uma candidatura em 2008, entre eles, Nelson Pelegrino, Walter Pinheiro e Luis Alberto. Daí que o prefeito teria que entrar na fila de espera.

   O informe dando conta de que Pelegrino poderia ser o vice de João Henrique numa possível chapa PMDB/PT, não existe, até porque o ingresso do prefeito no PMDB abriria uma nova perspectiva eleitoral na sua reeleição, porém, ainda não estaria explícito o apoio de Geddel Vieira Lima, numa primeira instância (primeiro turno), visto que Geddel tem compromissos com o governador Jacques Wagner.

   Geddel não seria insensato de passar com a máquina peemedebista sobre a postulação natural do PT na capital, uma vez que, Wagner sendo governador do PT e tendo a chance real de emplacar um candidato de sua legenda no Tomé de Souza, não iria abrir as portas para João Henrique, o qual, não apoiou sua candidatura a governador, está no PDT e deseja mudar de partido.

    MUDANÇA DE
    PARTIDOS

    Quanto os informes dando conta da mudança de partido em bloco pela família Carneiro, o prefeito João Henrique, o senador João Durval, os deputados Sérgio Carneiro, Sérgio Brito e Maria Luiza (esposa do prefeito), os dois primeiros poderão fazê-lo logos (se for o caso), mas, os demais, certamente vão aguardar o parecer do Supremo Tribunal Federal sobre a votação do Tribunal Superior Eleitoral (6x1) condenando a troca-troca de partidos e considerando isso passível de perda de mandato.

     Não iriam, portanto, meter a mão numa cumbuca dessa natureza logo agora.