Depois de extaos 20 anos afastado do Instituto de Geociências da UFBA, onde é professor de Geologia Econômica e Economia Mineral, o ex-governador Paulo Souto retornou na última quinta-feira, 19, para fazer uma palestra aos alunos da pós- graduação e criticar o projeto de Transposição do Rio São Francisco. 

   Souto revelou com números uma série de argumentos técnicos econômicos, sociais e ambientais, que levam a conclusão de que a transposição das águas do Rio São Francisco é desnecessária e não resiste a nenhuma análise técnica de viabilidade econômica.

   Segundo Souto, razão pela qual, o Banco Mundial que é o maior financiador de projetos de desenvolvimento, não teve coragem de colocar um centavo nesse programa do São Francisco.

   O ex-governador provou por A + B que apenas o chamado eixo Leste, que representa apenas 34% dos investimentos, poderia ser considerado necessário, porque tem como finalidade de abastecimento humano e animal.
 
   Mesmo assim, o projeto de canalização como está colocado poderia ser substituído por adutoras que seriam muito mais baratas e eficazes.

   Na platéia, colegas professores como Aroldo Misi, Olivar Lima Ieda Ferreira (ex- Diretora do Instituto, Neyde Gonçalves); alguns ex-colaboradores no governo do Estado; ex-alunos, e alunos de várias unidades lotando dois auditórios.
 
   Para a palestra de Souto foi necessários usar um telão adicional, pois o evento contou com mais de 350 pessoas. Muito aplaudido, o hoje professor Paulo Souto, como foi chamado por todos, aceitou o convite do diretor para uma breve confraternização com os colegas numa sala no terraço do Instituto, onde pode cumprimentou antigos funcionários Instituto.