Esporte

MASCOTES DA COPA E QUEDA DO DESEMPENHO DO BAHIA, p ZÉDEJESUSBARRETO

A aposta da FIFA na Copa do Mundo de 2026 e também de Donald Trump
ZedeJesusBarreto ,  Salvador | 25/09/2025 às 19:19
Os 3 mascotes da Copa representam Canadá, EUA e México
Foto: REP DIV
    A FIFA anunciou nessa quinta-feira (dia 25) os nomes e figuras dos mascotes que serão
usados na divulgarão dos jogos da Copa do Mundo 2026, que acontecerão de meados de junho
a meados de julho em estádios dos EUA, Canadá e México. São eles o alce Maple, a águia
careca Cluth e a Onça Zayu.

- O "Maple the Moose", um goleiro, será o representante do Canadá; um alce que leva o
nome da folha presente na bandeira do país.
- "Clutch the Bald Eagle", meio-campista, uma águia careca, um dos símbolos do país, será a
mascote dos Estados Unidos.
- E o felino, "Zayu the Jaguar", de presença marcante da cultura mexicana; um atacante, de
velocidade e garra.

   Os EUA do presidente Trump estão apostando muito no êxito da Copa do Mundo, inédita,
pela primeira vez acontecendo em três países e com 48 seleções. Trump chegou a citar o
evento no seu discurso recente na assembléia das Nações Unidas/ONU, como um grande
acontecimento.
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Roda de técnicos 
O Fluminense, Tricolor carioca, não perdeu tempo e já anunciou Zubeldia (aquele mesmo que
há pouco dirigia o São Paulo) como o novo treinador da Equipe, dois dias depois de Renato
pedir demissão por não suportar a pressão das cobranças. O Flu ainda tem pela frente a
decisão da Copa do Brasil e a arrancada final do Campeonato Brasileiro. 

O Internacional de Porto Alegra oficializou a contratação do argentino Ramon Diaz (ex
Corínthians), no lugar de Roger Machado, demitido depois de perder o clássico para o rival
Grêmio, fim de semana. 
No Vitória, Jair Ventura foi anunciado e apresentado oficialmente nessa quinta-feira e já
comanda a equipe no jogo de domingo, em Porto Alegra, contra o Grêmio. Tem a missão de
livrar o Leão do rebaixamento e, quem sabe, beliscar uma vaga na Sul-Americana. Não custa
sonhar.
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A decaída do Bahia... 

Depois da derrota, 3 x 1 de virada, na quarta-feira – jogo atrasado, valendo pela 16ª rodada -
para o Vasco da Gama, em São Januário, além da choradeira pra cima da péssima arbitragem o
assunto é a queda de produção do time de Rogério Ceni, há um mês sem vencer, com a defesa
mais vazada e o ataque mais improdutivo dos seis primeiros colocados na tabela de
classificação. O torcedor pelas redes e esquinas a cobrar do treinador, da diretoria, do City... e a
imprensa esportiva criticando os seguidos insucessos da equipe.

Ora, futebol! Que aconteceu?

A equipe de Ceni, bem treinada e com ótimo aproveitamento na competição, de repente
perdeu os ponteiros Pulga e Ademir, com lesões, jogadores de velocidade e puxada de
contragolpes pelos lados, decisivos. Ainda no ataque, ficou sem o combativo e goleador Lucho
Rodrigues, o jovem uruguaio, negociado. Outra perda mais que significativa, por lesão, foi o
meio-campista Caio Alexandre, peça que é fundamental no tipo de jogo coletivo, destaque
técnico do time. Perdeu também o zagueiro grandalhão David Duarte, especialista em bolas
aéreas. E pra culminar, ou como consequência disso tudo, acontece a queda de produção do
cérebro, o líder, o veterano meio-campista Everton Ribeiro (36 anos).

Ou seja, a equipe, o conjunto, o esquema de jogo em campo restou desarticulado,
desmilinguiu-se. Os substitutos não possuem as mesmas características dos titulares, então há
de se buscar um novo jeito de jogar, de acordo com os que estão entrando. Contra o Vasco, por
exemplo, Ceni teve de escalar um meio de campo que nunca tinha antes jogado junto –
Rezende, Everton, Michel Araujo, Jean Lucas. Outro jeito de jogar, o entrosamento não se dá da
noite pro dia.

Há coisas positivas, como o bom futebol mostrado pelo argentino Sanábria, adaptando-se
rapidamente ao esquema, no ataque, flutuando pela esquerda. E o menino Tiago,
respondendo bem quando é lançado. Resta torcer pelo rápido retorno de Caio, de Ademir,
Pulga... em perfeitas condições.

Carecemos de um centroavante com características de força, garra, velocidade, poder de
finalização, faz tempo. Contratamos um goleiro (João Paulo, uma esperança), mas o cabra nem
estreou, machucou. Ronaldo tem altos e baixos. Pra complicar ainda mais a vida e os planos do
treinador Rogério Ceni, temos uma sequência de jogos difíceis. Domingo, pegamos o bom e
potente time do Palmeiras, na Fonte Nova, sem o meio-campista Jean Lucas, nosso atleta de
seleção, injustamente expulso no jogo contra o Vasco. Bem, é preciso ir a campo e competir,
brigar, ‘pelear’, como dizem os sulistas. A campanha, dura, exige plantel, equipe e superação.
No mais, como diz o povo, ‘quem tem medo de cagar... não come’.