Com DN Lisboa informações
Tasso Franco , Salvador |
08/06/2025 às 20:30
Torcedores portugueses fizeram a festa
Foto: REP
Portugal é a primeira equipa a vencer a Liga das Nações por duas vezes. Depois da conquista de 2019, a seleção nacional venceu, este domingo, a Espanha, no desempate por grandes penalidades, após um empate (2-2) no final do prolongamento. É o terceiro título da história da equipa das quinas, depois da conquista do Euro2016 e da Liga das Nações em 2019.
A Espanha chegava ao Allianz Arena como Campeã Europeia e detentora do título da Liga da Nações, mas foi travada por Portugal ao 25.º jogo. E se Nuno Mendes marcou na final e foi eleito o Homem do Jogo e Melhor Jogador do torneio, Cristiano Ronaldo marcou pela primeira vez numa final pela seleção, depois de ter ficado em branco no Euro2004, no Euro2016 e na Liga das Nações 2019. Aos 40 anos, o capitão tornou-se o jogador mais velho de sempre a marcar numa final de seleções... e o único jogador presente nos três títulos de Portugal.
Roberto Martínez jogava, também ele, o orgulho pessoal, depois de uma semana em que viu o lugar posto em causa de forma algo estranha para quem se preparava para jogar (e ganhar) uma final. Apesar disso, o espanhol de nascimento não se acanhou. Fiel às suas ideias, o selecionador português voltou a confiar em João Neves como lateral direito, apesar desse perigo à solta bem conhecido de todos e que dá pelo nome de Nico Williams.
E não se pode dizer que o médio do PSG tenha cumprido a missão com distinção. Pelo contrário, esteve mesmo ligado ao lance do primeiro golo espanhol (e iria sair ao intervalo). Após cruzamento de Lamine Yamal, surge confusão entre João Neves e Diogo Costa, com a bola a sobrar para Martin Zubimendi que só teve de encostar para a baliza e fazer o 1-0 para a Espanha.
Portugal empatou num momento de inspiração de Nuno Mendes. Após passe de Pedro Neto, o lateral esquerdo entrou pela área a alta velocidade e rematou sem pedir licença para o fundo da baliza de Unai Simón. Um golaço daquele que é provavelmente o melhor lateral esquerdo do Mundo e que à 37.ª internacionalização se estreou a marcar pela seleção.
Os espanhóis perceberam que o árbitro estava numa de deixar jogar e aproveitaram para tornar o jogo mais físico e assim quebrar o ascendente da seleção portuguesa. E foram bem-sucedidos nas missão.