Familias driblam a crise nas praias
Tasso Franco , da redação em Salvador |
22/01/2017 às 18:14
Famílias levam isoporzinhos com as geladas e os frios
Foto: BJÁ
O uso do isoporzinho se consolida de vez nesta temporada de verão, uma tendência que começou ai pelos anos 2013/14 nos primórdios da crise financeira no país, cresceu e agora, no verão 2017, virou uma tendência. São milhares de pessoas em toda a orla de Salvador e no Litoral Norte, assim como nas praias do Sul e Extremo sul do Estado que se verifica esse prática.
As familias vão para as praias e se livram dos preços que consideram altos nas barracas e vendedores ambulantes das praias que estão cobrando, neste verão, R$10,00 a R$12,00 uma garrafa de cerveja; R$8,00 um superlatão; R$5,00 uma lata de 300ml; e 3 por R$10,00 as periguetes. No verão passado as periguetes custavam 3 por R$6,00.
O acarajé em prato que custava R$10,00 no verão passado saltou para R$15,00 e o vermelho médio frito pulou de R$60,00 para R$80,00. O queijo coelho ainda é encontrado na base de 3 unidades pora R$10,00.
Daí que as familias estão optando pelo isoporzinho onde levam refrigerantes e latinhas a preços de supermercados, a periguete comprada a R$1.75 e o latão a R$3,00. Levam também refrigerantes em litro/2 litros e salgados e frios. É uma forma de curtir a praia com preços baixos. Ademais, também levam suas cadeiras de praias. No Porto da Barra, cobra-se até R$10,00 por uma cadeira de praia.
Nada disso impede que as barracas de praias estejam lotadas e os ambulantes também vendam seus produtos.
