Saúde

UTI INFANTIL DO HOSPITAL ROBERTO SANTOS ESTÁ OPERANDO A MEIA CARGA

A SESAB diz que vai pagar os médicos esta semana
| 15/12/2007 às 20:26
  A UTI infantil do Hospital Roberto Santos, em Salvador, única no Estado que funciona para emergências cirúrgias 24 horas, está funcionando com meia carga e cinco dos seus 10 leitos estão paralisados por falta de médicos, auxiliares de enfermagem e enfermeiros.

   Hoje, um médico em contato com o Bahia Já, disse que embora o governo esteja gastando uma fábula na TV para mostrar uma realidade que ainda não existe, disse que dobrou 48 horas trabalhando na UTI infantil, simplesmente porque não tinha profissional para substituí-lo.

   A rigor, segundo as normas médicas, 1 médico atende uma UTI desse porte com 10 leitos, trabalhando de 7 às 7, ou 12 horas. A partir desse momento, tem que ser substituido.
 
   No caso do Roberto Santos, além do atraso de pagamento dos médicos, as auxiliares de enfermagem e enfermeiras que não tiveram seus contrtos renovados com o Reda e estão sendo substituidas pelas profissionais concursadas, estas ainda não tiveram tempo de serem treinadas.

   Além disso, depois da denúncia formulada pelo deputado João Carlos Bacelar, na Al, dando conta de pagamentos absurdos na SESAB, a PGE (Procuradoria Geral do Estado) tem analisado melhor as planilhas da SESAB.

   Daí que está havendo um vazio no setor impedindo o pleno funcionamento da UTI.

   Para o deputado Heraldo Rocha, da Comissão de Saúde da AL, o problema é de má gestão e desorganização administrativa na SESAB.

   CREMEB

   A relação trabalhista organizada pela SESAB tentando se utilizar de plantões duplos e uso de médicos residentes mereceu repúdio da Cremeb depois da reunião plenária e graças a pressões de conselheiros, os quais, em sua maioria, são chefes de residência. 
 
   Diante desse fato, colocaram o presidente Jorge Cerqueira na parede e exigiram a nota pública de repúdio a atitude do secretário Jorge Solla. Ademais, os médicos ficaram furiosos com a proposta da SESAB de contratar médicos de outros estados pagando uma fábula.