Uma festa arrepiante com milhares de pessoas segundo nossos cálculos algo em torno de 3 a 5 mil pessoas
Tasso Franco , Salvador |
05/07/2023 às 19:50
Carro da cabocla passando em frente ao TCS
Foto: BJÁ
A volta dos carros da cabocla e do caboclo para o panteão da Lapinha encerra as comemorações dos 200 anos da independência na Bahia e milhares de pessoas seguiram em cortejo entre o Campo Grande e a Lapinha, animados pela Orquestra de Xangô do maestro Regional sob a batura de sua filha.
Neste 2023, a volta surpreendeu pela quantidade de pessoas de todas as classes sociais, a maioria gente do povo, num retorno nitidamente popular sem políticos, sem autoridades de maior porte, sem militares, sem fanfarras e filarmônias e sem os chatérrimos grupos sindicais.
O que se pode chamar de uma festa autêntica, do povo, entre as autoridades municipais apenas o secretário da Cultura e o presidente da FGM, e como sempre acontece na volta deu de tudo: gente disputando os presentes e frutas que são colocados nos carros antes da saída, gente chorando, pessoas fumando charutos e oferecendo bebidas aos caboclos, o artista plástico Adilson Guedes com a figura de um caboclindo a samba e muitas fotos e videos feitas pela população.
A jornalista Olívia Soares disse ao BJÁ que a volta é, hoje, a festa popular mais autêntica de Salvador sem a interferência de gestores de quaisquer natureza o que faz com a população se sinta livre, solta, e faça o que bem entende. Adilson Gudes afirmou que tinha que dar sua conctirubição e bolou um caboclinho ambupante: "Depois da pandemia nada melhor do que faça algo para ajudar no astral da população".