Salvador

COMERCIANTES de São Joaquim protestam por obra que já dura 4 anos

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Tasso Franco , da redação em Salvador | 08/05/2014 às 10:22
Comerciantes fecharan a Avenida Jequitaia e querem uma audiência com o governador
Foto: Rep TV Bahia
   Alguns comerciantes da Feira de São Joaquim, em Salvador, protestaram nesta quinta-feira, 8, na avenida Jequitaia, diante dos atrasos das obras de requalificação do local que já duram 4 anos.

   De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), eles fecharam o tráfego sentido Comércio, o que congestiona a avenida Jequitaia, Suburbana, Bonfim, Largo do Tanque e Uruguai.

   A manifestação já foi interrompida, mas o fluxo continua complicado. De acordo com a Transalvador, os feirantes reclamavam do atraso nas obras de requalificação da feira. A reforma no equipamento começou em 2011 e conta com investimento de cerca de R$ 60 milhões. O serviço é realizado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder).

   De acordo com o presidente do Sindicato de Feirantes e Ambulantes de Salvador (SindFeira), Marcílio Costa, os feirantes cobram uma audiência com o governador Jaques Wagner para definição e cumprimento de um cronograma para a conclusão das obras, que estão atrasadas há 2,2 anos. “A feira nai vai abrir enquanto durar o moimento, exigimos uma audiência com o governador, que até hoje não nos atendeu, apenas enviando emissários”, explica.

   A Feira de São Joaquim 

    indicada para ser Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – é responsável pelo centro de distribuição de toda a agricultura familiar do Recôncavo Baiano, alimenta o comércio de bairro, atende todos os terreiros de Salvador e a classe menos favorecida, além de garantir a preservação da cultura afro-brasileira.

  Iniciada em 2011 e com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2014, a reforma da Feira de São Joaquim foi dividida em três etapas e possui o aporte de cerca de R$ 60 milhões (governos estadual e federal). As obras da terceira e última etapa estão sendo executadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), através do consórcio LJA/GD – quarta empresa a assumir o processo de requalificação da feira.