Salvador, na Bahia, lidera número maior de feminicídios no Estado
Tasso Franco , da redação em Salvador |
14/12/2025 às 21:04
Ato Mulheres Vivas e apoio dos capoeiristas
Foto: Sérgio Barbosa
Um grupo de manifestantes se reuniram, neste domingo (14), no Calçadão do Farol da Barra, enm Salvador, num ato pelo fim do feminicídio e da violência contra as mulheres. A caminha foi do Morro do Cristo ao Farol.
O ato "Mulheres Vivas" faz parte de uma mobilização nacional, convocada em várias cidades brasileiras após a repercussão de casos de violência em diversas partes do país. Na Bahia, um dos casos mais recentes foi o assassinato de Rhianna Alves, mulher trans, vítima de golpe "mata-leão" aplicado pelo motorista por aplicativo Sérgio Henrique Lima dos Santos, de 19 anos.
Pela lei brasileira, feminicídio é o homicídio de uma mulher cometido por razões da condição de ser mulher, como violência doméstica, familiar, menosprezo ou discriminação de gênero, com penas como reclusão de 20 a 40 anos.
Com cartazes, faixas e camisetas, os manifestantes cobraram a responsabilização dos agressores e o fortalecimento das políticas públicas de combate à violência de gênero.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), entre janeiro e 8 de dezembro de 2025, a Bahia registrou 97 feminicídios.
Entre as 10 cidades baianas que mais registraram feminicídios, Salvador lidera a lista com 10 ocorrências no período. Em seguida estão Feira de Santana, com cinco casos, e Camaçari, com quatro.