Salvador

Uruçuca: Alunos protestam contra transferência de professores do IFBA

Prefeita de Uruçuca pede a permanência de professores no IF Baiano até o final do ano
Tasso Franco , da redação em Salvador | 15/11/2013 às 10:49
Protesto dos alunos em Uruçuca
Foto: Div
A prefeita do município de Uruçuca, no sul da Bahia, Fernanda Silva (PT), se pronunciou nesta sexta-feira (15) pedindo a permanência dos profissionais do Instituto Federal Baiano (Ifba) até o final do ano. A proposta evitaria a transferência imediata dos funcionários do instituto para a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão ao qual são vinculados. Os profissionais são funcionários da Ceplac e atuavam na Emarc, que não existe mais. O Ministério da Educação (MEC) foi quem assumiu a administração e os professores resistem à volta.
 
“Estive com o superintendente regional da Ceplac [Juvenal Maynart], que informou sobre o debate a respeito da relocação dos professores e do pessoal que trabalhava no apoio, que estava em andamento, entretanto, houve uma interrupção das antigas negociações e entendemos que, mesmo se tratando de uma decisão do MEC, a Ceplac poderia intervir. O que pedimos é a permanência dos professores até o final deste ano para não comprometer os estudantes no andamento dos cursos do instituto”, pontua a prefeita.
 
Segundo Fernanda Silva, o superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart, também defende a proposta da permanência dos professores até o final do ano letivo de 2013. Em entrevista do superintendente à mídia local, ele citou a sugestão que vinha sendo negociada com a prefeita de Uruçuca e que será levada à direção geral da Ceplac.
 
Manifestação dos estudantes
Na última quarta-feira (13), os alunos do Ifba realizaram uma manifestação contra a transferência de professores e funcionários da antiga Emarc/Uruçuca que atuam no instituto ao quadro da Ceplac. O protesto aconteceu na frente da sede da Ceplac, na BR 415, e impediu a entrada e a saída temporária de pessoas. De acordo com informações do diretor do Ifba, Euro Oliveira, os alunos consideram a mudança arbitrária, e usam como exemplo a saída do professor Efren Ferreira, em setembro deste ano, o que deixou até hoje os alunos do curs