Salvador

DENGUE! ITABUNA diz que agentes já vistoriaram 107.317 imóveis


O Secretario de Saúde, Renan Araújo, explicou que esses encontros são parte do compromisso assumido desde a primeira avaliação
Decom , Itabuna | 09/05/2013 às 15:46
Encontro com os agentes na Secretaria de Saúde de Itabuna
Foto: Gabriel de Oliveira
Os agentes de endemias de Itabuna se reuniram hoje pela manhã para o segundo Encontro de Agentes promovido pela Secretaria de Saúde de Itabuna. O evento foi realizado no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC e faz parte da metodologia de avaliação dos trabalhos de campo, com a conclusão do primeiro ciclo foram traçadas ações para o combate a dengue no segundo ciclo iniciado hoje.

Foram discutidas formas para uma maior integração das equipes na rotina de trabalho, orientações sobre o uso das telas de cobertura para tanques e as ovitrampas, “armadilhas” utilizadas para atrair os mosquitos, e o incentivo à boa relação entre moradores e agentes, como forma de possibilitar o esclarecimento de dúvidas da população e a diminuição dos índices de infestação.

Nos quatro meses de trabalho do primeiro ciclo 117 agentes acompanharam 2.652 quarteirões visitando um total de 107.317 imóveis. Houve melhoria na supervisão de campo e na notificação de casos, além de maior envolvimento dos agentes na busca de casos. Contribuiu para isso a garantia de passe para transporte dos agentes sem restrição de horário e aos sábados e domingos.

O Secretario de Saúde, Renan Araújo, explicou que esses encontros são parte do compromisso assumido desde a primeira avaliação. “A metodologia é diagnosticar as fragilidades no conhecimento dos agentes, promover um curso de capacitação e depois nos reunirmos para avaliar a situação do trabalho de campo”.

De acordo com Renato Freitas, coordenador de Combate às Endemias, a primeira avaliação foi para dimensionar o conhecimento do grupo e, após capacitação, nessa segunda avaliação foi detectado um aumento em 70% no conhecimento dos agentes. Para Renato um fator que prejudicou o trabalho foi o alto número de residências fechadas, onde não se pode fazer o trabalho preventivo, “isso facilita a reprodução do mosquito”.

Elisangela Araújo trabalha como agente há oito anos e há cinco atende o bairro Jardim Primavera, ela afirma que as avaliações e reuniões como a de hoje colaboram para a melhoria do trabalho. “Com certeza é interessante participar, pois a melhora vem em tudo, desde o salário e as condições de trabalho até a relação com os moradores".