Salvador

WAGNER promete em 20 dias lançar edital para linha 2 do METRÔ SALVADOR

Uma longa história de erros e acertos para o Metrô "caveira de burro" mais antigo do mundo sem rodar
Secom , Salvador | 22/04/2013 às 17:35
Metrosal passa a ser de responsabilidade do estado. Wagner assina documento com ACM Neto.
Foto: Mateus Pereira
O contrato do Programa de Viabilização do Metrô foi assinado nesta segunda-feira (22), no Salão de Atos, na Governadoria, pelo governador Jaques Wagner e os prefeitos Antonio Carlos Magalhães Neto (Salvador) e Marcio Paiva (Lauro de Freitas). O contrato prevê que o Estado viabilizará a conclusão da Linha 1 do metrô (Lapa a Pirajá) e a implantação da Linha 2 do metrô (Paralela a Lauro de Freitas), além de definir as regras de administração.

Também foi assinada a transferência para o Governo da Bahia da administração da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), responsável pelos trens do subúrbio.

Para integrar, o sistema foi definido que a tarifa de integração entre o metrô e o sistema de ônibus de Salvador será de R$ 1,10. O contrato também estabelece que a administração da Estação Pirajá ficará sob a responsabilidade do governo estadual, enquanto a Estação da Lapa será administrada pela prefeitura. 

De acordo com o governador Jaques Wagner, a previsão é que o Edital de Licitação do metrô seja publicado em 20 dias. O modelo de gestão adotado é de Parceria Público Privada (PPP). “Agora teremos uma gestão unificada e mais célere. Só dependíamos desse acordo para colocarmos o sistema em funcionamento. Essa ferramenta de gestão PPP já se mostrou muito eficaz em outras ações do governo, como Hospital do Subúrbio e Arena Fonte Nova. É um modelo eficiente e que vai nos ajudar a resolver o problema de mobilidade urbana de Salvador e Lauro de Freitas”, afirmou o governador.

COMENTÁRIO DO BJÁ

O Metrosal nasceu no governo Antonio Imbassahy, em 1999, tripartite com participações maiores da União e Banco Mundial, Governo do Estado e Prefeitura do Salvador, esta minoritária, mas, gerenciadora da CTS.

No governo João Henrique, além do prefeito, por sugestão do governo federal na época de Antonio Pallocci e Nestor Duarte Neto secretário de Transporte, ter aceito reduzir o tramo da linha 1 de 14km (até Pirajá) para 6.5 km (até o Acesso Norte), o que passou a ser chamado de "calça-curta", a Prefeitura ficou com a responsabilidade maior de implementar o Metrosal, e ainda herdou o abacaxi dos trens do Subúrbio.

JH se atrapalhou todo, o TCU arguiu uma série de irregularidades e o Metrosal, mesmo com os arroubos do secretário João Leão não andou.

Agora, passa a responsabilidade do Estado, com operação tripartite com formatação parecida União/Banco Mundial, governo do Estado e Prefeitura, esta ficando apenas com o gerenciamento da Estação da Lapa.

Espera-se, portanto, que o Metrosal agora ande.