Salvador

Wagner afirma que metrô agora vai para os trilhos com transferência

Três em um segundo Wagner: Fonte Nova, 1 bilhão para vias estruturantes e o Metrosal
Tasso Franco , da redação em Salvador | 05/04/2013 às 14:41
Dilma e Wagner contemplam a Arena Fonte Nova
Foto: Manu Dias Gov/BA
“São três em um, hoje, é a Fonte Nova, é um bilhão de reais em vias estruturantes e é o metrô de Salvador, que finalmente desata o nó e vai, afinal, entrar nos trilhos”. Foi com essas palavras que o governador Jaques Wagner encerrou o seu discurso, hoje (5), na cerimônia de inauguração da Arena Fonte Nova, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. O discurso do governador refere-se ao acordo obtido com o prefeito de Salvador, ACM Neto, na reunião hoje pela manhã, que garantiu a transferência da gestão do metrô do município para o Estado. “Junto com a prefeitura vamos fazer o tráfego e o trânsito de Salvador fluir como merece o povo trabalhador desta cidade. O sofrimento de 12 anos de Salvador com o metrô vai acabar, nós vamos fazer dele como fizemos na Rótula do Abacaxi (Via Expressa). Vamos ter um sistema integrado, ônibus e metrô nesta cidade, para o conforto do povo baiano”, garantiu o governador.   

Já a presidente Dilma Rousseff, que conheceu as instalações do estádio, destacou a parceria entre os governos federal, estadual e municipal nos preparativos para a Copa que, além da nova arena, terá obras de mobilidade para melhorar as condições de transporte, agradecendo ao governador Jaques Wagner e ao prefeito ACM Neto. Estiveram presentes na cerimônia os ministros dos Esportes, Aldo Rebelo; da Justiça, José Eduardo Cardoso; da Comunicação, Helena Chagas; os ministros baianos César Borges, dos Transportes, e Luiza Bairros, da Políticas de Promoção da Igualdade Racial; além de autoridades estaduais, políticas e religiosas; e os diretores do consórcio Arena Fonte Nova.   

A Fonte Nova, que tem capacidade para 55 mil torcedores, com 5 mil assentos móveis, receberá jogos da Copa das Confederações, em junho deste ano, e da Copa do Mundo de 2014. Realizado por meio de parceria público-privada, a gestão do estádio será feita, nos próximos 35 anos, pelas empresas OAS e Odebrecht, que fizeram a obra.