Prefeitura tem que agir com diálogo senão vai quebrar a cara e ainda comprometer o projeto politico de ACM Neto
Tasso Franco , da redação em Salvador |
09/03/2013 às 14:16
Restaurante Barravento sem estacionamento e sem clientes
Foto: BJÁ
Temendo a queima de pneus na segunda-feira, 11, como prometido pelos comerciantes e mopradores da Vasco, a Transalvador informa que a operação de fiscalização na Avenida Vasco da Gama, marcada para ser iniciada nesta segunda-feira (11), foi adiada.
Por determinação do prefeito ACM Neto e do secretário José Carlos Aleluia, de Urbanismo e Transporte, será aberto o diálogo com a população e as ações educativas de ordenamento do trânsito continuam no local.
O superintendente Fabrizzio Muller explica que, durante a semana, estará se reunindo com uma comissão de comerciantes e moradores a fim de esclarecer as medidas para melhorar o fluxo de veículos na região e discutir alternativas às necessidades da comunidade.
Outros locais de Salvador já passaram por medidas para melhor o trânsito da cidade. Em janeiro, a orla da Barra foi a primeira região a ter o estacionamento proibido. Em seguida, o lado direito da avenida Estados Unidos e a avenida Miguel Calmon também passaram pelo reordenamento.
COMENTÁRIO DO BJÁ
Esse assunto já foi objeto de comentários deste BJÁ em relação ao ordenamento do trânsito, na capital, sem diálogo com a população. Assim aconteceram na Barra e no Comércio, sem letter na TV, sem reunir as comunidades, na tora.
Na Barra, anunciou-se na sexta e fez-se num domingo. Um absurdo para um prefeito eleito pela classe média. Isso porque não se deram alternativas. Hoje, o Barravento, que o melhor restaurante panorâmico da cidade está sem estacionamento e sem clientes.
Na Vasco da Gama, onde o furo é mais embaixo, porque envolve trabalhadores e um intenso comércio de autopeças e oficinas, a reação foi outra. A queima de pneus, o caos. Já que a Prefeitura agiu sem diálogo, prometeu-se reação. Isso inclusive saiu na TV Bahia, de grande audiência, o camarada dizendo que iria queimar pneus.
Ainda bem que houve bom senso e o prefeito mandou suspender a operação. Aí, sim, dialogar, encontrar alternativas e depois agir.