Diversos trechos de Salvador que registram intensa movimentação de veículos e pedestres estão as escuras em razão de recorrentes atos de vandalismo e que foram constatados pela Secretaria de Serviços Públicos e Prevenção à Violência  (SESP), responsável pelo sistema de iluminação púbica da cidade. Entre os dias  23 de outubro a dois de novembro  equipes da Coordenadoria de Iluminação Pública da SESP registraram o furto de pelo menos 8.500 metros de cabos de cobre de 25 mm, nas Avenidas Contorno,  Vasco da Gama, Otávio Mangabeira, Bonocô, Caribé,  Paralela ( no entorno do Shopping Salvador), Lord Cochrane (Garibaldi), na  Avenida da França  (Comércio), no Jardim dos Namorados, no Acesso Norte e na Praça do Budião, em Amaralina.

Além dos transtornos causados à população, os prejuízos financeiros para a Prefeitura Municipal, pois além de furtar os cabos, os vândalos destroem as caixas de concreto que protegem a fiação. Para completar há o custo de reposição dos equipamentos, que também é alto por ser um serviço especializado.

“ Tenho autorizado a reposição imediata dos cabos furtados, mas a repetição dos atos de vandalismo tem sido assustadora nas últimas semanas e isso retarda nosso trabalho, apesar da agilidade da Secretaria e das empresas prestadoras de serviço à Prefeitura. Para ser ter ideia da dimensão do problema, num intervalo de apenas 20 dias, os cabos de cobre que levam energia para a Avenida Contorno e proximidades foram furtados duas vezes. Dez dias após fazermos a reposição dos 2.200 metros de cabo furtados os vândalos retornaram e destruíram tudo novamente.”, argumenta o secretário Marcelo Abreu, da SESP, que busca uma solução junto aos órgãos competentes para reforçar a segurança nas áreas mais atingidas.

Ainda segundo Marcelo Abreu, o furto dos 8.500 metros de cabos causou prejuízo de aproximadamente R$ 180 mil à Prefeitura Municipal

  

De acordo com as equipes da SESP que realizam rondas diárias para verificar como está o funcionamento do sistema de iluminação pública, a recorrência nos atos de vandalismo nessas áreas da cidade faz parte da estratégia de grupos de marginais que aproveitam a escuridão para traficar drogas e assaltar transeuntes e motoristas, além da venda do cobre furtado.