O governo da Bahia vem investindo, no Centro Antigo de Salvador, desde 2008, um montante da ordem de R$ 192,6 milhões em obras nas áreas da habitação, capacitação e serviço, ações culturais, manutenção, monumentos, infraestrutura e equipamentos.
Hoje (21), o governador Jaques Wagner fez mais uma visita ao local, onde acompanhou as obras de 53 casarões situados na Rua 3 de Maio, que fazem parte da sétima etapa de recuperação do Centro Histórico. O governador concluiu a visita na casa de um morador antigo do Pelourinho, Antonio Carlos de Morais, 60 anos, pintor, mais conhecido pelo apelido de "Coreto Carnaval".
Morador do local há 53 anos, Antonio passou a noite ansioso com a expectativa da visita do governador e preparou o cafezinho especialmente para a ocasião. Antonio, agora residindo em um imóvel recuperado, ofereceu o café a Wagner, mas, emocionado, teve dificuldade em encontrar os copinhos plásticos. Ao final da visita, o governador despediu-se, agradeceu pelo café e seguiu para Itabuna, onde inaugura a primeira Base Comunitária de Segurança do interior do Estado.
Diferença entre Centro
Antigo e Centro Histórico
O Centro Histórico de Salvador foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1984, e reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade, em 1985. Com 0,8 km², a delimitação do Centro Histórico inicia próximo ao Mosteiro de São Bento e segue até o Forte Santo Antônio Além do Carmo.
Já o Centro Antigo de Salvador é uma área de 7 km², que inclui em sua extensão territorial onze bairros da capital baiana, como Centro, Barris, Tororó, Nazaré, Saúde, Barbalho, Macaúbas, parte do espigão da Liberdade, Santo Antônio e Comércio, além do Centro Histórico. De com acordo com a legislação, esta área de Salvador corresponde à área contígua à de proteção rigorosa, sob o registro da Lei Municipal n° 3.289/83.