Não houve acordo numa reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Postos
de Combustíveis do Estado da Bahia (Sinposba) e o patronal
(Sindicombustíveis) sobre a Convenção Coletiva de Trabalho, assinada no dia
19 de junho, pelos dois sindicatos, e mediada pela Superintendência
Regional do Trabalho, que determina que, a partir de 1º de julho, por todo
trabalho realizado nos domingos e feriados, as empresas são obrigadas a
pagar as horas trabalhadas como extraordinárias, acrescidas de 60%, além da
folga em outro dia da semana (valor do salário hora + 30% de periculosidade
+ 60 % de adicional).
Entretanto, em circular, José Augusto Costa,presidente do Sindicombustíveis, diz que deve ser pago aos trabalhadores o valor de R$ 17,00, sendo que, pela Convenção, o valor estabelecido foi, em média, R$ 45,00.
"Noventa e cinco por cento das redes estão cumprindo o acordo, inclusive os postos do vice-presidente do Sindicombustíveis, Valter Tanus. José Augusto Costa deveria ser o primeiro a dar o exemplo.
José Augusto e procurou para que os dois sindicatos fizessem uma campanha em
conjunto pedindo a revenda de bebidas nas lojas de conveniência dos postos
após as 22h. Não aceitei, pois eles não providenciam segurança e o
trabalhadores ficam expostos. Já houve até assassinato, e agora ele está
com retaliação", disse Antônio José.
O Sinposba vai entrar com um pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho, a fim de discutir a implementação da cláusula, e na Superintendência Regional do Trabalho, para que o órgão possa fiscalizar as empresas que estão descumprindo a cláusula.
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