Salvador

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES PROMOVE OFICINAS EM JULHO

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| 18/06/2010 às 11:06

A Superintendência de Políticas para as Mulheres promoverá nos dias 06, 07 e 08 de julho no CEIFAR - Centro de Integração Familiar em Tancredo Neves e nos dias 03, 04 e 05 de agosto no bairro da Federação  (com local a definir), oficinas para Formação em Direitos Sexuais e Reprodutivos e Promoção da Saúde Materna para Mulheres e Homens.


As atividades que acontecerão, das 08:30 às 12:30h e das 14:00 às 18:00h, fazem parte do Plano de Trabalho de Cooperação Técnica entre a Prefeitura Municipal de Salvador e o UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) para Promoção da Saúde Sexual e Reprodutiva em Salvador, em vigor desde março de 2008. 


As atividades vêm sendo realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SECULT), Secretaria da Reparação (SEMUR) e com a Assessoria de Relações Internacionais (ASRI).


As oficinas têm o objetivo de sensibilizar e orientar mulheres e homens para atuar na promoção e defesa dos direitos sexuais e reprodutivos e da saúde materna numa perspectiva de gênero, raça, faixa etária, orientados pela lógica dos Direitos Humanos. O intuito, é sensibilizar e orientar cerca de 120 pessoas.


Durante o trabalho serão abordados temas como: Gênero; raça/etnia; violência contra as mulheres (Lei Maria da Penha); enfrentamento a feminização da AIDS e outras DST´s; saúde sexual e reprodutiva; direitos sexuais e reprodutivos; controle social; paternidade responsável e saúde materna. 

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde-OMS, a morte materna é definida como a morte de uma mulher durante a gestação, independente de sua duração, ou até 42 dias após o seu término, em virtude de qualquer causa relacionada com ou agravada pela própria gravidez, ou por medidas a ela relacionadas. No Brasil, mais de 70% destes óbitos são decorrentes de omissões, intervenções ou tratamento incorretos ou, ainda, de uma cadeia de eventos resultantes de qualquer uma dessas causas.


Para evitar a morte materna é preciso garantir o acesso universal a informações corretas e em linguagem adequada, às ações e serviços de saúde, sobretudo no campo da saúde sexual e reprodutiva.  Todas as mulheres grávidas têm direito à atenção humanizada e não discriminatória.