Após 24 horas sem registro de chuvas, a Defesa Civil, as secretarias de
Assistência Social, Serviços Públicos e a da Infraestrutura aproveitaram a
trégua para minimizar os problemas causados "dilúvio" que
tomou a cidade. A Secretaria de Serviços Públicos realizou 73 ações de
urgência, a maioria delas referentes ao corte de árvores e limpeza de
córregos e canais.

Cerca de 520 pessoas são atendidas nos abrigos oferecidos
pela Prefeitura, e, como há previsão de chuvas até o domingo, equipes da
Defesa Civil estarão de plantão para o caso de novas intempéries como a dos
últimos dias.

A Secretaria de Infraestrutura ainda realizava hoje (16) ações em resposta
às chuvas que caíram até a quinta-feira. "Ainda não temos como avaliar todos
os danos. Isto deve ser feito a partir de segunda-feira. Agora estamos
atendendo os chamados mais urgentes que não tivemos condições de atender
ontem", disse o diretor de conservação de logradouros da Seinfra, César
Sampaio.

O secretário de Governo, Ápio Vinagre, que é também coordenador da
Defesa Civil no município, informou que ainda atendiam hoje a pedidos de
ajuda feitos desde a quarta-feira, quando a chuva retornou mais forte. "A
dificuldade de acesso nos impediu de atender a todos eles nos dias das
solicitações". Estima-se que os prejuízos superem os R$ 50 milhões.

Nos locais mais atingidos pelas inundações, o dia foi de limpeza e avaliação
dos prejuízos. A localidade de Lagoa da Base ainda tem áreas inundadas,
apesar do esforço dos funcionários da Seinfra que manobram duas bombas de
sucção.

Além das famílias que estão em nove abrigos montados pela
prefeitura, 300 pessoas estão em casa de parentes e 250 famílias foram
atendidas pelo programa bolsa-aluguel da Prefeitura. Essas famílias foram
retiradas de áreas de risco antes das chuvas. Ontem, uma unidade móvel de
saúde percorreu os abrigos. Neste sábado, equipes da secretaria Municipal de
Saúde começam a imunizar os abrigados contra H1N1.