A acessibilidade de cadeirantes às sedes dos projetos sociais está sendo valorizada pela Secretaria de de Desenvolvimento Social. Assim como a sede do Bolsa Família, o novo espaço onde vai funcionar o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) também será dotado de rampas, piso tátil e banheiro adaptado com placas em Braile.

O secretário de Desenvolvimento Social Maurício Carvalho observa que a acessibilidade é uma forma de promover a inclusão social. "O nosso objetivo é permitir o acesso dos cadeirantes as novas estruturas municipais. Isso é exemplo de inclusão social", destaca.

Para o secretário, descentralizar os programas sociais para sedes próprias garante os direitos dos cadeirantes, além de tornar mais eficiente o trabalho desenvolvido pelos funcionários dos programas. "As mudanças realizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social visam permitir, principalmente, o ir e vir dessas pessoas que enfrentam dificuldades para se deslocarem. Nos novos espaços, a rampa, o piso tátil e banheiros adaptados vão existir", acrescenta.

Além da nova sede do Peti, a acessibilidade dos cadeirantes também vai ser possível no Centro de Convivência D. Zazinha, que vai funcionar em um outro espaço, e na nova estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Social, que será instalada na avenida Getúlio Vargas, onde funcionava a antiga central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No município de Feira de Santana existem 17 núcleos do Peti, sendo nove na zona urbana e oito na zona rural, que atendem ao total de 1.463 crianças e adolescentes. As aulas de reforço escolar são dadas aos participantes por 31 educadores sociais. O programa conta também um pedagogo, uma nutricionista e 17 merendeiras O novo espaço fica localizado na rua Boticário Moncorvo, 192, bairro Kalilândia.