A dona de casa Maristela Santos, 28 anos, levou os dois filhos, Guilherme, cinco, e Maria Clara, três anos, para receber as gotinhas da vacina.
"É muito importante esta campanha de vacinação, pois assegura que não retornem os casos de paralisia. E seria também muito difícil cuidar de uma criança com este problema", disse Maristela. Já a designer Milena Passos, de 25 anos, ressaltou que causa uma "dor no coração" ver o filho ter que tomar uma agulhada, mas ressaltou que "a conseqüência é benéfica". Ela levou os dois filhos, João Passos, de três anos, e o pequeno Guto, de apenas nove meses, que precisou tomar a injeção.
A coordenadora do posto de vacinação do Ambulatório do Centro, Vera Lúcia Machado Almeida, ressalta que no município de Lauro de Freitas as pessoas já estão disciplinadas a habituadas a procurar o médico para saber quais são as vacinas que os filhos necessitam receber. "Mas sempre há as mães mais descuidadas, que deixam faltar algumas vacinas. Nesses casos, as crianças precisam tomar a injeção que contém todas as vacinas do esquema infantil", explicou a coordenadora.
Vera Lúcia Almeida disse que as vacinas são ministradas às crianças durante todo o ano, e que o posto em que atua tem movimento intenso mesmo nos períodos em que a campanha de vacinação não é intensificada ou massificada pelos meios de comunicação dos governos federal, estadual e dos municípios.