Após tomar conhecimento do boxe em que seria instalada, a proprietária de uma das barracas, Nândia Neves, afirmou: "Acredito que agora tudo melhore. Não podemos negar que do jeito que estava não dava para continuar e a Prefeitura não nos desamparou. Deus fechou uma porta, mas abriu outra. Sem falar, que depois iremos para uma estrutura ainda melhor".
Da mesma forma, Alberto Simões, que há sete anos trabalha na praia, considera que a situação "para a condição que estávamos enfrentando, com uma estrutura péssima de trabalho, agora não podemos reclamar de nada. Melhorou e muito".
Na opinião do presidente da Associação das Barracas de Praia de Pituaçu, Ney Oliveira, a iniciativa foi muito boa. "O prefeito João Henrique e o secretário Fábio Mota, como sempre, nos apoiando. Chegaram a brigar na Justiça por nós. Agora deram um prazo e cumpriram. Portanto, estamos todos gratos".
PROVISÓRIA
Para o secretário Fábio Mota, a receptividade dos barraqueiros comprova que o resultado da ação, que já se encontra na sua quarta fase (Pituaçu, Jaguaribe, Amaralina e Pituba) e tem como intuito exclusivo proporcionar uma orla mais atraente e organizada, é positivo.
Mota faz a ressalva que é preciso deixar claro que trata-se de uma medida provisória. "Até que o impasse judicial que envolve a orla de Salvador seja solucionado no Supremo Tribunal Federal, essa foi a alternativa encontrada para amenizar o problema instalado. Mas, depois todos retornarão para os seus respectivos espaços revitalizados".
Um termo de intenção está sendo assinado entre a os barraqueiros e a Sesp. "Isso, na condição, de nos responsabilizarmos em relocá-los para os boxes na Estação Transbordo do Iguatemi, onde trabalharão durante a semana. Estamos disponibilizando ainda para os finais de semana toldos e 20 jogos de mesas para que possam vender bebidas nas áreas onde ficavam seus equipamentos", enfatizou. A comercialização de alimentos não será permitida por conta da falta de estrutura para conservação.