O novo Índice Geral de Cursos (IGC) divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no dia 31 de agosto de 2009, mais uma vez não reflete a realidade da UFRB.

A julgar pelos critérios arbitrados pelo INEP, a UFRB somente terá a oportunidade de melhorar o seu índice em 2011, quando teremos as primeiras turmas formadas integralmente por esta instituição.

Na composição do IGC, a maior parte dos itens considerados foi gerada num período anterior à criação da UFRB. Como é possível se avaliar uma nova instituição universitária, a partir de apenas um curso, num processo avaliativo realizado em 2007?

O absurdo pode ser melhor compreendido diante dos dados reais da UFRB, que hoje possui quatro campi (Amargosa, Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas e Cachoeira), oferecerá 2.455 vagas para ingresso no Novo ENEM em 2010, com trinta e nove cursos de graduação, seis cursos de mestrado e um doutorado. Recém criada, com apenas três anos de funcionamento, a UFRB já solicitou à época da divulgação do IGC de 2008, uma visita in loco de uma Comissão do INEP.

A referida visita seria uma interessante oportunidade para o INEP se informar sobre o belo capítulo da história do ensino superior que professores, servidores técnico-administrativos e estudantes estão escrevendo no interior do nordeste do Brasil.

(Paulo Gabriel Soledade Nacif Reitor da UFRB, por email)