Dez dos doze envolvidos no assassinato do ex-deputado Maurício Cotrim, morto com cinco tiros em 14 setembro de 2007, na cidade de Itamaraju (a 743 km de Salvador) estão presos. A operação foi comandada pelo delegado Moisés Damasceno, responsável por uma Força-tarefa que vinha investigando o caso há mais de quatro meses.

As prisões aconteceram em Salvador, onde Jorge Cigano foi localizado em um hotel; Itabuna, Teixeira de Freitas, Eunápolis e em uma cidade do norte do Espírito Santo.  "Todos serão apresentados nesta sexta-feira, 21, às 9h, na Secretaria de Segurança Pública, em Salvador", informou o delegado.

Damasceno afirmou ter recebido ordens do delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, para não dar maiores informações sobre a operação. Estão sendo feitas buscas pela polícia aos outros dois acusados de envolvimento no caso.

Caso 

Atualmente, a ação penal relativa à morte de Cotrim tem como denunciados quatro irmãos ciganos que teriam contratado dois pistoleiros para matar o ex-deputado. Cotrim teria contraído uma dívida com os acusados para ajudar na campanha do atual prefeito Frei Dilson Santiago (PT) para a prefeitura de Itamaraju.

Outros envolvidos na morte do ex-deputado foram assassinados como Regina Cotrim, viúva de Maurício Cotrim; o empresário e informante da polícia, Estácio Silva Gomes, e seu filho João Paulo Gomes Silva; o pistoleiro Antonio Medeiros, vulgo Alemão, que chegou a ser apontado como a pessoa que atirou em Cotrim; e Paulo Pereira da Anunciação, informante da polícia.