A médica também é professora da Transtornos Cognitivos e de Aprendizagem no Instituto Universitário de Formação de Professores e Enfermeiros, além de Perita Judiciária para Tribunais Franceses.
Ela é responsável pelo Hospital Dia para atendimento de crianças de 7 a 12 anos e pelo Centro de Recursos em Autismo; é médica referente de uma casa especializada em pessoas autistas, professora responsável pelo ensino de Transtornos Cognitivos e Aprendizagem no instituto Universitário de formação para professores e perita judiciária para tribunais franceses.
Vai falar sobre as novas formas de diagnóstico e como os médicos devem ser preparados para detectar o problema. Vai explicar o modelo de intervenção SACCADE, a importância da intervenção precoce e da escolaridade para pessoas autistas.
A palestra é uma promoção da Associação de Amigos do Autista da Bahia (AMA), tem vagas limitadas e a inscrição custa R$ 20,00.
UM POUCO
SOBRE AUTISMO
Os primeiros sinais do Autismo aparecem no primeiro ano de vida da criança e sempre antes dos três. Depois os sintomas persistem ao longo de toda a vida. Os autistas agem como se as outras pessoas não existissem. A criança prefere estar só, não abraça, não olha nos olhos, resiste a mudanças e é excessivamente apegado a objetos conhecidos.
Repete atos e rituais. Pode demorar a falar ou dizer sempre as mesmas palavras. Na maioria das vezes, os pais não identificam imediatamente esses sintomas.
O autismo é duas a quatro vezes mais comum em meninos que em meninas. Não se sabe a causa deste distúrbio de desenvolvimento, mas ele é diferente do retardo mental e da lesão cerebral. O problema do autista é relacionar-se. A psicoterapia, a educação especial, a fonoterapia, a terapia ocupacional e a fisioterapia freqüentemente beneficiam o autista. Mas a cura não existe.
Estima-se que 60 milhões de pessoas em todo o mundo são autistas. Na Bahia, a estimativa é que sejam 70 mil. A AMA, Associação de Amigos do Autista da Bahia luta para se manter há quatro anos. Com um custo mensal de cinco mil e trezentos reais, a associação atende exclusivamente a 78 pessoas e 200 estão na fila esperando para passar por um trabalho de ensino-aprendizagem com inclusão e inserção na sociedade.