Nesta quarta-feira (29), a prefeita Moema Gramacho, PT, Lauro de Freitas, assinou com a Caixa Econômica Federal o contrato para a construção de mais 1.131 unidades, através do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Aliado a outros programas existentes e previstos para o município somam mais do que o necessário para diminuir a demanda.

O Alto do Picuaia, empreendimento contratado hoje será acompanhado por mais dois projetos, o Brisas do Picuaia (920 unidades) e outro, ainda sem nome, no Jambeiro com mais 2,8 mil unidades. De acordo com a prefeita Moema Gramacho, estes projetos estão voltados para o público com faixa salarial de 0 a 3 salários mínimos, "que corresponde ao perfil da maioria das pessoas cadastradas na Secretaria de Assistência Social e Cidadania". 10.800 é o número de cadastros para o programa.

Moema ainda destacou o desprendimento do município, que abriu mão de receitas para captar os empreendimentos. "Nós enviamos para a Câmara o projeto que isenta as construtoras dos tributos de ISS, IPTU e ITIV para essas construções. E hoje nós temos obras que vão gerar emprego para nossa população", completou a prefeita, que também enfatizou a ideia do presidente Lula na criação do programa e o papel da Caixa Econômica Federal no desenvolvimento do Brasil.

Superintendente Nacional da Caixa Econômica para a Região Nordeste, Nelson Costa disse não conhecer outra gestão que cuide tão bem de seus moradores como a de Moema Gramacho em Lauro de Freitas e garantiu que esta é uma gestão dinâmica.

"São poucos os municípios que apresentam projetos tecnicamente corretos e na mesma rapidez", reiterou. Já para Luiz Fernando Pessoa, da construtora responsável pela obra, a destreza do município se reflete em tranqüilidade para o investidor. "Existe um processo sinergético entre a Prefeitura, a Caixa e o empresariado. Isso facilita e nos deixa seguros".

Para zerar o déficit 

A Prefeitura de Lauro de Freitas realizou no ano passado as conferências para execução do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, que apontou o déficit habitacional da cidade  em 6 mil unidades, além da necessidade de investimentos em infra-estrutura e urbanização. E o município tem se destacado nesta área. Já foram entregues 920 unidades através do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e estão sendo construidas cerca de 2.126 unidades habitacionais em diversas localidade, com destaque para as 313 casas na Chácara Thaiti, em Itinga.

A Prefeitura conseguiu captar recursos para investimentos em habitação, saneamento e urbanização através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). São R$38 milhões, sendo R$20 milhões para obras em Itinga e R$18 milhões para a Lagoa da Base. Na área de habitação, serão construídas 160 casas populares e melhoria habitacional em 300 residências na comunidade de Itinga. Já na Lagoa da Base, serão construídas 296 unidades habitacionais, distribuídas em três conjuntos residenciais, o Vila São José, com 88 unidades, o Conjunto Habitacional do Japonês, com 144 residências e o Conjunto Residencial Vila Praiana, com 64 habitações.