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Pouco mais de um mês após a sua implantação, o Salvador Cidadania já contabiliza 706 pessoas em situação de rua abordadas na capital baiana, sendo 111 encaminhadas aos abrigos municipais e 65 aos seus municípios de origem.
Os primeiros resultados do programa, lançado em 1º de junho, pela Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad), ficaram acima do esperado, anunciou o secretário Antonio Brito. "Mobilizamos a sociedade, divulgamos o serviço e, principalmente, contamos com o trabalho e empenho do Ministério Público, permitindo a inclusão de outras ações, que até então não estavam previstas", pontuou.
O secretário explicou que o desenvolvimento de uma série de medidas concretas, como a criação do centro de triagem e o de capacitação, além da reorganização de toda a estrutura do serviço prestado pelo poder municipal, foi também decisivo para o desempenho.
Se depender do apoio dos parceiros - Fundação José Silveira e Ministério Público do Estado da Bahia - o programa só tem a crescer. "Vamos atuar principalmente voltados para a infância e a juventude, para proteger crianças e adolescentes, em especial os que moram nas ruas e, por isso, estão expostas aos riscos", afirmou o procurador-geral de Justiça do Estado, Lidivaldo Brito.