Na segunda etapa, que prevê investimentos da ordem de R$ 39 milhões, provenientes do Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional, além do revestimento completo do canal em toda a sua extensão de três quilômetros, também está prevista a urbanização da área.
NOVE MESES
O projeto de urbanização, já elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira, ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham), prevê equipamentos urbanos de lazer, como quiosques, pista de Cooper, de skate, pergolado, parque infantil, quadra de vôlei, sanitários públicos, praça de ginástica, além de muita área verde.
"Queremos os canais de Salvador urbanizados, transformando os espaços públicos em área de inclusão social", afirmou o prefeito. "A população do Imbuí ganhará este presente".
A primeira etapa das obras vai incluir o trecho do canal compreendido entre a Avenida Paralela, nas proximidades do Condomínio Amazônia, e o início da Avenida Jorge Amado e, paralelamente, a extensão situada entre a Rua Rio das Pedras e a desembocadura do canal, próximo à orla, eliminado dois pontos de alagamentos que estão entre os mais críticos da cidade. O serviço de macrodrenagem também vão acabar com o mau-cheiro que exala do canal e com o incômodo das muriçocas, uma queixa de todos os moradores da região.
O secretário Municipal dos Transportes e Infraestrutura (Setin), Almir Melo, afirmou que o prazo previsto para a execução do projeto é de nove meses, mas a expectativa é entregar todo o conjunto finalizado até o final do ano.