"A Prefeitura de Feira de Santana, especialmente o prefeito, não criará nenhum obstáculo ou entrave por se tratar de um projeto importante para toda a região, visando proporcionar o crescimento e o desenvolvimento de todos os municípios envolvidos", assegurou Tarcízio Pimenta, conclamando chefes de Executivo da microrregião a participar das discussões.
"Temos que discutir as questões positivas e, também, possíveis equívocos já vistos na Região Metropolitana do Salvador", acrescentou o prefeito de Feira, reconhecendo, no fundo, a grandiosidade do projeto, que visa proporcionar a melhoria da qualidade de vida e bem-estar da região. "O importante é que se abre espaço para as discussões, audiências públicas, para o próprio povo, a comunidade e município possam também se expressar de um projeto que proporciona o crescimento populacional e territorial da região".
O projeto da Região Metropolitana de Feira de Santana é de autoria do deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB). De acordo com a sua proposta, a RMFS será composta, a princípio, de 14 municípios que fazem limite territorial com Feira. Mas, "pode ser ampliado de acordo com o interesse de cada cidade", observou o parlamentar feirense, que desde 1994, ainda deputado estadual, elaborou o projeto.
Os municípios que vão integrar a Região Metropolitana, além de Feira de Santana, são Serra Preta, Candeal, Tanquinho, Santa Bárbara, Santanópolis, Irará, Coração de Maria, Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Antonio Cardoso, Ipecaetá e Santo Estevão.
Se aprovada, depois de avaliações na Assembléia Legislativa e na Câmara de cada município, será a sétima Região Metropolitana a ser implantada no interior do Brasil. A primeira foi na Baixada Santista, seguida por Campinas (SP), Londrina e Maringá (PR). A Bahia pode criar várias outras, a exemplo de Ilhéus-Itabuna, Vitória da Conquista e Barreiras.