Quatro carretas carregadas com doações da Defesa Civil Nacional chegaram hoje (sexta-feira, 12) a Lauro de Freitas. São 870 cestas básicas, 500 colchões, mil lençóis, mil cobertores, mil travesseiros e mil fronhas.
"Com este reforço, vamos poder amenizar o sofrimento das famílias atingidas pelas cheias por pelos menos mais um mês", afirma a secretária municipal Maria de Lourdes Lobo, da Assistência Social e Cidadania.
Além das doações do governo federal, a administração municipal recebeu colchões, cobertores, filtros de água, mil cestas básicas e 4 mil m2 de lona da Defesa Civil Estadual. Da Embasa vieram 5 mil copos de água mineral e a AmBev doou um caminhão de água. A Defesa Civil local e a Secretaria de Assistência Social e Cidadania receberam também roupas e mantimentos doados por empresários e associações.
AGILIDADE
O secretário municipal de Governo e coordenador da Defesa Civil local, Ápio Vinagre, destacou a agilidade do governo federal no atendimento às demandas dos municípios com as últimas chuvas. Esta semana, uma reunião com a Defesa Civil nacional, estadual e municipal definiu a destinação dos R$7 milhões repassados ao município pelo governo federal para infraestrutura nas áreas de risco de desabamento e alagamentos.
"O plano de trabalho está pronto, a conta bancária foi aberta, só estamos aguardando os recursos serem liberados para iniciar as obras", afirma Ápio.
Metade dos recursos será aplicada em obras de contenção de encosta - R$1.660 milhão no Parque Mangueiras de Ipitanga, R$1.530 milhão no Jardim Metrópole (Itinga), R$60 mil no Jardim União e R$150 mil em Vila Nova (Portão). Da outra metade, 1,7 milhão vai para recuperação de vias, R$1,5 milhão será destinado a macrodrenagem e limpeza de córregos e R$300 mil vão recuperar muros em quatro escolas.
Ápio Vinagre explica que os recursos repassados pela Defesa Civil não são suficientes para cobrir todo o plano de trabalho inicial, que ficou em torno de R$30 milhões. "Estamos elaborando um novo plano de trabalho e vamos buscar recursos para as áreas de risco que não foram contempladas nessa primeira etapa".