Salvador

APLB MANTÉM DIÁLOGO ABERTO COM SMEC, MAS GREVE NAS ESCOLAS CONTINUA

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| 28/05/2009 às 11:26
Em Salvador, a Rede Municipal de Ensino Público paralisou as aulas desde terça-feira, quando realizou uma assembléia geral pela manhã. Os professores reivindicam reajuste salarial de 9,015, implementação do plano de saúde e concurso público. Mais de 180 mil alunos estão sem aulas nas 415 escolas da capital baiana. São 4.500 educadores.

As negociações entre a APLB-Sindicato e a Secretaria Municipal de Educação continuam. Hoje, quinta-feira, 28 de maio, tem reunião de representantes de escolas na sede do sindicato, às 14 horas. Amanhã (sexta-feira, 29 de maio) tem assembléia geral às 9 horas, no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários.
  

EM FEIRA

Feira de Santana, a 109 km de Salvador, os 1.800 professores da rede municipal de ensino público iniciaram uma paralisação de 48 horas, na manhã de quarta-feira, 27. Os docentes se reuniram e saíram em passeata pelo centro da cidade. Na pauta de reivindicações está o reajuste salarial de 12% para este ano.

No entanto, o governo municipal ofereceu aumento de 5,6% e alega não ter como custear índice superior. Esta é a quarta vez, este ano, que os docentes realizam paralisações na cidade. Cerca de 53 mil
alunos estão sem aulas nas 220 escolas do município.

NO ESTADO

Amanhã, sexta-feira, 29 de maio, os funcionários de escolas (porteiros, seguranças, merendeiros, serventes, entre outros) fazem uma paralisação de 24 horas.

No dia 13 de julho de 2008, no 13º Encontro Estadual dos Funcionários de Escolas da Educação, foi aprovado por unanimidade uma paralisação por 24 horas no dia 29 de maio de 2009. Naquela oportunidade, estavam presentes 500 funcionários das redes municipais e estadual representando 108 municípios.


O descaso do governo do Estado da Bahia, e de prefeituras municipais para  com os funcionários de escolas têm causado indignação aos trabalhadores de escolas, alvo das políticas de arrocho salarial, perdas de conquistas hsitóricas, como vem acontecendo com funcionários de escolas da rede Estadual da Bahia, que perderam 20% de gratificação do CET só no governo Wagner. Os trabalhadores públicos também querem Plano de Cargos e Salários, concurso publico e gratificação de periferia.


Os funcionários do interior também clamam por respeito, muitas vezes os prefeitos pagam os professores e se esquecem dos funcionários, o atraso do salário é constante, em muitos municípios que ainda pagam abaixo do mínimo, o 13º salário não existe, além disso não há um Plano de Cargos e Salários.