Salvador

TRABALHADORES DO HOSPITAL DA CUSTÓDIA PÕEM FIM A GREVE APÓS ACORDO

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| 06/05/2009 às 18:12
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) informa que realizou uma reunião no Hospital de Custódia e Tratamento (HCT) com a Superintendência de Assuntos Penais da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJCDH) e que os cerca de 40 funcionários terceirizados do Grupo de Apoio ao Desenvolvimento dos Serviços Públicos (Gadesp) retornam ao trabalho nesta quinta-feira, dia 7, considerando o movimento vitorioso.

A mobilização teve início no dia 30 de abril reivindicando o pagamento de salários atrasados, reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Estiveram presentes à reunião, que teve início às 15 horas e encerrou-se às 17 horas, o superintendente da SJCDH, Isidoro Orge, e os diretores do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabello, Cláudio Araújo e Luiz Carlos Suíca. Luiz Carlos Suíca, coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, fez um balanço positivo da reunião.

"Fomos tratados com respeito e se buscou o melhor para os trabalhadores. Seria bom que as demais secretarias estaduais que terceirizam seus serviços sigam esse exemplo e deixem a arrogância habitual com que tratam as nossas reivindicações", disse.

O sindicalista destaca também que o superintendente Isidoro Orge comprometeu-se a não permitir qualquer retaliação ou ameaça de desemprego aos trabalhadores e não serão descontados os dias parados.

A coordenadora geral do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabello, acrescenta que "conseguimos nas negociações que até a próxima sexta-feira, dia 8, os dois meses atrasados serão pagos. O mês de abril que deveria ser pago até o quinto dia útil será quitado em no máximo 10 dias. Há um ano a empresa não reajustava os salários como determina a nossa Convenção Coletiva e ficou acordado que isso irá ocorrer".

"Outra vitória foi o compromisso do superintendente em exigir da empresa o fornecimento de fardamento adequado para o trabalho no local, além dos equipamentos de proteção individual (EPIs).

- Essa é uma reivindicação fundamental para nós, pois expor trabalhadores a problemas de saúde é algo que não podemos aceitar, finalizou o coordenador de Finanças do Sindilimp-BA, Cláudio Araújo.Superintendência de Assuntos Penais e a empresa Gadesp. Assessoria de Imprensa 6 de maio de 2009 *Para mais informações favor