Sobre o decreto destacou que, pelas características de Salvador, preferia que o Estado tivesse homologado imediatamente, p"porque teríamos homologado lá (no plano federal)", afirma. Para o ministro, o decreto preenchia os pré-requisitos necessários. "As decisões do governo do Estado cabem ao governo do Estado comentar", disse, evitando críticas.
Se o ministro evitou comentar as decisões do Estado, o prefeito, pela manhã, apontou o "excesso de burocracia" como causa do atraso. Ele também lamentou a tentativa de politização, provocada, segundo ele, pela demora.
"Num momento em que você tem um governador e um prefeito que não são de um mesmo grupo político, a população acaba pagando por isso, por essa negligência histórica, crônica". E emendou: "O que Salvador precisar, o ministro Geddel Vieira Lima vai providenciar"
Auxílio-aluguel
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Município, para ter direito ao auxílio-aluguel, os moradores de locais de risco precisam acionar a Defesa Civil, ligando 199, e solicitar uma vistoria no local da habitação.
Caso haja constatação de riscos, uma equipe de serviço social vai retirar a população do local e realizar o cadastro para o recebimento do auxílio. Segundo levantamento da prefeitura, grande parte dos desabrigados opta pela hospedagem em casas de parentes e amigos.
O documento deve ficar pronto da próxima sexta-feira (8) e enviado para Brasília. Posteriormente a Setin deve fazer uma nova atualização. Já foram encaminhou para Salvador 1.200 kits para as famílias desabrigadas com as chuvas, contendo colchões, lençóis, toalhas, cestas básicas e remédios.