Salvador

POLÍCIA CIVIL ANUNCIA PARALISAÇÃO DIAS 10, 11 E 12 DE MAIO PRÓXIMO

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| 29/04/2009 às 20:17
  Reunidos em Assembleia Geral, nesta quarta-feira, 29, os policiais civis da Bahia anunciaram que vão paralisar suas atividades nos dias 11, 12 e 13 de maio como forma de pressionar o governo a reajustar o salário da categoria.
 
   A categoria decidiu pela paralisação de 70% do contingente e agendaram uma série de outras interrupções do trabalho, caso o estado não aceite negociar a contraproposta da categoria. Inicialmente, o governo propôs aumento de 40% do salário-base até o ano de 2011, o que não foi aceito pelo Sindicato dos policiais civis do estado da Bahia (Sindpoc).
 
   A categoria reivindica 97% de acréscimo salarial no mesmo período. Nos três primeiros dias de paralisação, apenas serviços de custódia e levantamento de informações sobre cadáveres serão mantidos. 

   As paralisações seguintes foram programadas para os dias 21, 22, 23, quando somente será feito o serviço de levantamento cadavérico, e nos dias 27,28 e 29, farão somente o trabalho de custódia.

   Ainda durante a assembleia desta quarta, os policiais decidiram parar completamente a atividade nos dias 8, 9 e 10 de junho, caso a situação salarial não tenha sido resolvida. Na reunião, também se discutiu a data de uma possível paralisação por tempo indeterminado, que aconteceria a partir do dia 10 de junho.

  Conforme a lei nº 7.783, servidores públicos e de prestadores de atividades essenciais não podem interromper completamente suas atividades e devem manter em função o contingente mínimo de 30% de trabalhadores em atividade. 

   De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), Carlos Lima, duas das três paralisações já tem data definida. A primeira será realizada nos dias 11, 12 e 13 de maio, a segunda nos dias 20, 21 e 23 do mesmo mês. A terceira será informada posteriormente.


  Para o vice-presidente do Sindpoc, Marcos Maurício, é preciso "criar condições para fazer um movimento forte e provocar o governo para chamar a categoria para conversar".