Salvador

PREFEITURA AVISA QUE VAI JOGAR DURO COM IMÓVEIS ABANDONADOS NA CIDADE

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| 03/02/2009 às 18:04

As condições dos imóveis abandonados e em ruínas localizados na orla atlântica de Salvador, na região do Jardim de Alá, foram vistoriadas, ontem (dia 2), por uma equipe técnica da Prefeitura e pelo prefeito João Henrique.
 
Seguindo a orientação do Executivo municipal no sentido de serem tomadas ações enérgicas em relação aos imóveis abandonados ou em estado de má conservação em toda a cidade, os donos de imóveis serão notificados e advertidos pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) e Defesa Civil. Caso não tomem as providências necessárias, os proprietários serão autuados e terão que pagar multa. 
 
 
imoveis01Desapropriação na Orla II
Alguns dos imóveis vistoriados estão ocupados por famílias sem-teto, outros estão abandonados há décadas e apresentam sérias rachaduras, com fiação e ferragens expostas, causando risco a motoristas e pedestres que trafegam pelo local.

Os imóveis sem conservação serão desapropriados e alienados para posteriormente serem leiloados, a exemplo da Casa de Moscozo, do Clube do Vitória e do espaço onde funcionou o restaurante Diplomata. Já as ruínas situadas no canteiro central (do Babagula ao Circo Picolino) serão demolidas para que seja construída uma grande área de lazer semelhante ao trabalho de urbanização executado na recém-inaugurada Avenida Centenário.
 

jardimdealaDesapropriação na Orla III
A ação vai viabilizar o Projeto de Requalificação da Orla de Salvador que está sendo elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira e que vai transformar o visual da cidade.
 
A intervenção será estendida à orla do Subúrbio e à Península Itapagipana, onde há dezenas de galpões abandonados. O prefeito João Henrique destacou que algumas construções, além de deixar a cidade mais feia, oferecem risco aos cidadãos e, por isso, serão demolidas.
 

abrigodpedro0002Diagnóstico
A Secretaria Municipal de Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad) está realizando um diagnóstico completo do número de moradores que residem nos imóveis invadidos. Eles serão cadastrados e, após uma triagem, encaminhados aos abrigos municipais.

Atualmente, existem 927 vagas em abrigos conveniados. Dessas vagas, 260 são para adultos e 120 para crianças e jovens entre zero e 17 anos.