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Toda testada de frente para a Avenida Sete está ocupada por ambulantes
Foto: Foto: BJá
A Praça da Piedade, uma das mais importantes da cidade do Salvador, terceira mais antiga do centro histórico, se encontra em degradação geral. Todo o entorno, especialmente na testada com a Avenida Sete e ao lado do Gabienete Português de Leitura está ocupado por camelôs e mendigos.
É um salve-se quem puder. Até os aposentados que faziam ponto na Praça como área de lazer e conversa foram expulsos pelos vendedores de cocos, caldos-de-canas e outros. Benedito Santos Valadares, 70 anos, velho frequentador da Piedade diz que ficou insustentável sentar-se para um papo no local.
A presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Consuelo Pondé de Sena, diz que cansou de reclamar e o gradil em torno do IGHB virou mural para quarar roupas e vender todo tipo de produto. "Não sei mais o que fazer e temos que conviver com essa situação", frisou.
Para Consuelo outro fato lamentável que está acontecendo na cidade são ensaios de blocos em áreas do patrimônio histórico provocando danos em monumentos importantíssimos para a Bahia, como é o caso do conjunto arquitetônico da Misericórdia. A Praça da Cruz Caída, obra de Mário Cravo Jr foi ocupada pelos blocos afros e fazem do logradou o que querem.
PIEDADE
É grande a quantidade de mendigos na Piedade. Agora, além deles, estão também bocas de fumo da cracolândia, quase em frente ao gabinete do Delegado Chefe da Polícia, Joselito Bispo.
Na Piedade, famílias de sem tetos ocuparam as bancadas de granito nos lados da Igreja de São Pedro e do Gabinete Português de Leitura. Nos dias em que há missa no Mosteiro da Piedade, casa dos franciscanos menores, aí é um Deus nos Acuda. O número de pedindes e sem tetos aumenta consideravelmente.