Salvador

PREFEITURA ESTÁ ATENTA AS CHUVAS E JÁ COMEÇOU OPERAÇÃO LIMPEZA

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| 12/01/2009 às 12:06
  A Prefeitura do Salvador já deu início à Operação Chuva, visando preparar a capital baiana para a chegada da época chuvosa, bastante frequente nos meses de verão e do outono. O trabalho preventivo é realizado com recursos próprios e federais, repassados pelo Ministério da Integração Nacional, e inclui macrodrenagem, limpeza de canais e proteção de encostas para evitar alagamentos e deslizamentos em áreas de risco.
 
encosta0035Operação chuva II
A contenção de taludes é realizada em 23 encostas e a limpeza de canais contempla, no momento, sete córregos da cidade.
 
A desobstrução de sete galerias pluviais está sendo feita nas localidades de Dois de Julho (Pernambués), Buraco da Jia (Vasco da Gama), Rua I (Castelo Branco), Valéria, Invasão (Pirajá), Avenida Centenário (sentido 5º Centro) e Vale dos Barris, com recursos municipais.

Os técnicos da Prefeitura também trabalham na limpeza de bueiros, da rede de drenagem das águas pluviais e das caixas de sarjeta. Outro alvo são as escadarias, algumas delas drenantes (a água passa por debaixo dos degraus); 21 delas estão em processo de recuperação, em locais como Campinas de Pirajá (Profilurb), Cidade Nova, Luis Anselmo, Cosme de Farias, Acupe de Brotas, Nordeste de Amaralina e Pernambués.
 

drenagemdecanalOperação Chuva III
Outra intervenção de grande importância para o município é a macrodrenagem da Avenida Oscar Pontes, na Cidade Baixa, que vai eliminar os constantes alagamentos naquela região em dias de chuva. As obras estão em andamento, mas foram interrompidas durante o período de festas, a pedido da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). O projeto, orçado em cerca de R$ 1,6 milhão, com recursos do Ministério da Integração Nacional (MI) e contrapartida da Prefeitura, vai reforçar o sistema de coleta das águas pluviais com a construção de uma galeria retangular de 265 metros. Também está prevista a microdrenagem, com a instalação de manilhas de 40 centímetros a um metro de diâmetro num trecho de 400 metros ao longo da via. As melhorias envolvem ainda serviços como a instalação de caixas coletoras (bocas-de- lobo) e de passagem, recuperação de meio-fio e passeio público, além de pavimentação.
 

encostaaltodotunel0009Operação Chuva IV
A Operação Chuva vai contemplar 23 áreas de risco do Subúrbio Ferroviário e em bairros como Brotas, Bairro da Paz, Boca do Rio, Pau da Lima, Barros Reis, Saramandaia, São Marcos, Narandiba, Ondina, Garcia, São Caetano, com obras de proteção e contenção de encostas. Os recursos são da ordem de R$ 8,8 milhões, oriundos do Governo Federal. Uma das regiões mais vulneráveis a deslizamentos em épocas de chuva, devido à ocupação desordenada nas áreas de risco, o Subúrbio Ferroviário tem hoje obras em andamento em seis encostas. Em São Tomé de Paripe (Alto da Igreja) está sendo feita a drenagem e um muro de contenção no talude de 1.515 m². No mesmo bairro, na Rua Costa e Silva, uma área de 1.215 m² será protegida com microestacas, alvenaria de pedra, revestimento com grama e pavimentação. Em Mirante de Periperi, na segunda etapa do projeto da Rua do Curió, a encosta receberá microestacas e revestimento em concreto em quase 4 mil m². Fora do subúrbio, outras obras semelhantes estão em curso, a exemplo do que acontece em Brotas (Rua Daniel Lisboa, na Baixa da Torre) e na Avenida Barros Reis, no Alto do João Pompílio.
 

limpezadecanalOperação Chuva V
A Prefeitura Municipal está buscando a captação de verbas para viabilizar obras de contenção e proteção em outras áreas de risco da cidade, com a proposta de dar continuidade ao trabalho em andamento desde o ano passado, para minimizar estragos e evitar acidentes durante os períodos de chuva forte.
 
Dois convênios assinados com o Ministério da Integração nos valores de R$ 12,5 milhões (para escadarias, limpeza de canais e pavimentação) e R$ 3,3 milhões (somente para escadarias), aproximadamente, além da aplicação de recursos próprios da Prefeitura, estão permitindo a realização das obras. Através do primeiro documento, 11 canais foram desobstruídos no ano passado, ao custo aproximado de R$ 5,3 milhões, ficando mais quatro (R$ 1,8 milhão) para 2009.