Salvador

AÇÃO DA PREFEITURA DE LAURO, IMA E INGÁ PARA APURAR MORTE DE PEIXES

Vide
| 22/12/2008 às 22:12
Garis trabalharam nas margens do Joanes recolhendo os peixes e detritos
Foto: Foto: Dep Com Lauro
Uma ação conjunta entre a Prefeitura de Lauro de Freitas, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) coletou amostras de água e solo de quatro pontos do Rio Joanes, em Lauro de Freitas, para identificar a causa da mortandade de peixes registrada neste final de semana. As amostras serão analisadas pelo laboratório do Senai Cetind e os resultados serão divulgados num prazo de 10 a 15 dias.


Segundo o diretor de Gestão Ambiental (DGA) do município, Marcelo Cerqueira, duas hipóteses são levantadas pelos órgãos de meio ambiente. A primeira é de descarga ilegal de resíduos sanitários na área limítrofe entre Lauro de Freitas e Camaçari, na área próxima à ponte sobre o rio que separa as duas cidades. A segunda é de que a mortandade de peixes teria sido causada por uma cianobactéria, microrganismos conhecidos como algas azuis.


"Nós fiscalizamos todas as empresas limpa fossas legais do município e exigimos que elas nos apresentem os tickets de descarte regular na Embasa. Nós também não permitimos a construção de tanques de armazenamento".


Na manhã desta segunda-feira (22), cerca de 40 homens iniciaram a limpeza da praia de Buraquinho. De acordo com a secretária municipal de Serviços Públicos, Vânia Almeida, cerca de 500 kg de peixe foram recolhidos com ajuda dos pescadores da Colônia local. Hoje, durante todo o dia, a Prefeitura alertou a população para não consumir o peixe encontrado morto no local e evitar o banho de mar e rio.


A Colônia de Pescadores garante, no entanto, que o peixe vendido nas barracas e na peixaria não oferece risco. "Nosso peixe é pescado em alto mar e por isso longe de qualquer tipo de contaminação", afirmou Jonas Tomaz dos Santos, presidente da Colônia.