Segundo o diretor de Gestão Ambiental (DGA) do município, Marcelo Cerqueira, duas hipóteses são levantadas pelos órgãos de meio ambiente. A primeira é de descarga ilegal de resíduos sanitários na área limítrofe entre Lauro de Freitas e Camaçari, na área próxima à ponte sobre o rio que separa as duas cidades. A segunda é de que a mortandade de peixes teria sido causada por uma cianobactéria, microrganismos conhecidos como algas azuis.
"Nós fiscalizamos todas as empresas limpa fossas legais do município e exigimos que elas nos apresentem os tickets de descarte regular na Embasa. Nós também não permitimos a construção de tanques de armazenamento".
Na manhã desta segunda-feira (22), cerca de 40 homens iniciaram a limpeza da praia de Buraquinho. De acordo com a secretária municipal de Serviços Públicos, Vânia Almeida, cerca de 500 kg de peixe foram recolhidos com ajuda dos pescadores da Colônia local. Hoje, durante todo o dia, a Prefeitura alertou a população para não consumir o peixe encontrado morto no local e evitar o banho de mar e rio.
A Colônia de Pescadores garante, no entanto, que o peixe vendido nas barracas e na peixaria não oferece risco. "Nosso peixe é pescado em alto mar e por isso longe de qualquer tipo de contaminação", afirmou Jonas Tomaz dos Santos, presidente da Colônia.